12 de Setembro de 2021,14h00
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Com o objetivo de amenizar o impacto ambiental do plástico, um grupo de alunos do primeiro ano do curso de Engenharia Química da UniSul (Universidade do Sul de Santa Catarina) desenvolveu um protótipo de sacolas biodegradáveis.
O material base utilizado é o amido obtido de produtos naturais como mandioca, milho, batata e cana-de-açúcar. A matéria-prima foi escolhida depois que os estudantes descobriram que o Brasil é o terceiro maior exportador agrícola mundial desses itens.
A orientação do trabalho ficou por conta da professora e doutora em Engenharia Química, Francielen Kuball Silva, que acompanhou os alunos nos dois meses do processo de desenvolvimento até o protótipo final.
Ao todo, foram necessárias quatro tentativas com testagem de procedimentos experimentais e submissão das matérias-primas a temperaturas distintas.
Os estudantes também precisaram estudar nas etapas iniciais da pesquisa as problemáticas ambientais do lixo plástico no país, principalmente por conta do descarte inadequado e da produção em massa de sacolas plásticas.
Como resultado, eles chegaram à informação de que apenas 1% do plástico utilizado é reaproveitado no Brasil.
Como o trabalho ainda é experimental, mais etapas serão necessárias para seu aperfeiçoamento. Se for um sucesso, o produto poderá ser comercializado futuramente.
Lá fora, essa ideia já é uma realidade. O biólogo Kevin Kumala da Indonésia por meio da sua empresa Avani Eco comercializa sacolas feitas de mandioca desde 2016. Ao serem jogadas no mar e nos rios, elas podem servir de alimento para os animais marinhos.
No seu site ainda é possível encontrar outros produtos no catálogo feitos com matéria-prima natural: canudos, copos, pratos, talheres, capas de chuva e embalagens. Entre alguns dos seus clientes estão empresas famosas como a Heineken.
Texto produzido em 12/9/2021
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