17 de Setembro de 2025,10h00
Veja outros artigos relacionados a seguir
O Parlamento Europeu aprovou na última terça-feira (9) uma nova legislação que muda a forma como o continente lida com resíduos da moda e do setor alimentício.
A medida determina que empresas que colocam produtos têxteis no mercado europeu passem a arcar com os custos de coleta, triagem e reciclagem.
A nova regra vale para roupas, calçados, acessórios, chapéus, cortinas, cobertores e roupas de cama e cozinha.
Plataformas de comércio eletrônico também estão incluídas, independentemente de sua sede estar ou não em um país da União Europeia.
O texto responde a números alarmantes: todo ano, cada cidadão europeu descarta em média 132 quilos de alimentos e 12 quilos de resíduos têxteis.
Além da indústria da moda, a legislação prevê cortes no desperdício de alimentos até 2030.
Os 27 países do bloco terão que reduzir em 10% as perdas da indústria e em 30% o descarte de famílias, varejistas e restaurantes.
Com as mudanças, a União Europeia busca não só reduzir o desperdício, mas também responsabilizar diretamente os setores produtivos e incentivar práticas mais sustentáveis alinhadas à economia circular.
Logística reversa é ferramenta fundamental para barrar uso irregular de garrafas
Maior pesquisa do tipo já feita no país alerta para políticas públicas urgentes
Nova política busca fortalecer logística reversa e valorizar catadores em todo o país
Espaço pode receber 300 toneladas de resíduos por mês e funciona 24 horas