06 de Abril de 2023,11h00
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Sabe aquela camiseta ou blusinha baratinha que você comprou naquela loja de departamento e não durou uma lavada sem encolher e esgarçar a gola? Isso é o fast fashion!
Ou seja, é uma tendência de moda de produtos de baixo custo, fabricados em grande quantidade e pouco duráveis.
Até aí, beleza, cada um compra o que quer e gasta seu dinheiro como bem entende. Mas o problema é que esse tipo de consumo causa um impacto violento no meio ambiente.
Isso sem contar a questão social. Afinal, todo mundo sabe das denúncias de profissionais em péssimas condições de trabalho nas pequenas e grandes fábricas do setor têxtil.
Para se ter uma ideia, de acordo com um parecer da ONU, a indústria da moda responde por pelo menos 8% das emissões de gases do efeito estufa, ficando atrás apenas das indústrias de petróleo e gás.
No fim de 2021, algumas das maiores ONGs ambientais da Europa uniram forças para exigir o fim do fast fashion na indústria têxtil.
O grupo revelou que além de rejeitar uma série de acordos propostos pelas companhias e governos, ainda pediu aos representantes da União Europeia a responsabilização das grandes marcas por sua contribuição para a poluição global.
As medidas propostas incluem padrões mínimos de quanto tempo as roupas devem durar e exige regras urgentes para os produtos químicos utilizados na indústria da moda e medidas para combater seus danos ambientais e sociais.
As ações fazem parte da campanha Wardrobe Change (Revolução do Guarda-Roupas) e demandam uma legislação que impeça a superprodução descontrolada de produtos têxteis e reduza o impacto ambiental.
As medidas propostas incluem padrões mínimos de quanto tempo as roupas devem durar, a proibição da destruição de mercadorias não vendidas e devolvidas, além de metas ambiciosas para uma redução expressiva na quantidade de recursos naturais utilizados em toda a cadeia produtiva.
O grupo também exige regras urgentes para os produtos químicos utilizados na indústria da moda e medidas para combater seus danos ambientais e sociais, incluindo iniciativas de fiscalização sobre violações dos direitos trabalhistas, recorrentes no segmento.
O movimento ganhou força nos últimos meses em função de pesquisas que indicam que a produção de produtos têxteis e seus impactos ambientais e sociais não param de crescer, apesar de muitas iniciativas de sustentabilidade estarem em andamento.
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