17 de Junho de 2025,10h00
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A França acaba de aprovar uma legislação histórica para combater os impactos ambientais do fast fashion, categoria que inclui empresas como Shein e Temu.
Aprovada pela Assembleia Nacional, a nova regra estabelece uma série de penalidades e restrições para marcas que vendem grandes volumes de roupas a preços muito baixos, com produção acelerada e alto impacto ambiental.
Uma das principais medidas é a cobrança de uma taxa ambiental por peça de roupa vendida, que pode chegar a cerca de R$ 50 por item até 2030.
A legislação também proíbe integralmente a veiculação de anúncios publicitários para esse tipo de moda, restringindo a exposição e o apelo de consumo.
A proposta inclui ainda a exigência de transparência sobre os impactos ambientais dos produtos comercializados.
Além disso, prevê apoio financeiro para consumidores que optarem por consertar suas roupas em vez de descartá-las.
A expectativa do governo francês é reduzir significativamente a geração de resíduos têxteis e incentivar práticas mais éticas na cadeia da moda.
Especialistas apontam que a medida pode inspirar políticas semelhantes em outros países.
Enquanto isso, o modelo de consumo acelerado segue em expansão no mundo, com produção em larga escala, exploração de mão de obra e grandes volumes de resíduos descartados em países do Sul Global.
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