08 de Agosto de 2023,15h00
Veja outros artigos relacionados a seguir
Desde o dia primeiro de janeiro, o governo federal vem tomando medidas que buscam promover a correta gestão dos resíduos sólidos e a reciclagem no Brasil.
E no último mês de julho, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços elevou para 18% as alíquotas do Imposto de Importação cobradas sobre a entrada de aparas de papel, plástico e vidro no país.
Para se ter uma ideia do tamanho da mudança, as alíquotas do Imposto de Importação para resíduos de papel e vidro estavam zeradas. Já no caso das importações de resíduos plásticos, a tarifa era de 11,2%.
Segundo representantes da pasta, a medida tem como objetivo fortalecer a cadeia nacional de reciclagem e minimizar os impactos no meio ambiente.
Ainda segundo a equipe do Ministério, a iniciativa não atinge os resíduos de vidro incolor, garantindo assim a continuidade do fornecimento desse item para a indústria doméstica, que não possui fonte alternativa no país.
Vale destacar que antes de serem aprovadas, todas as alterações passaram pelas mãos de um Grupo Técnico de Trabalho, vinculado ao Comitê Interministerial para Inclusão Socioeconômica de Catadoras e Catadores de Materiais Reutilizáveis e Recicláveis (CIISC).
A avaliação realizada pelo grupo indicou crescimento das importações brasileiras de resíduos de papel, plástico e vidro entre 2019 e 2022.
Esse aumento, pontuou o CIISC, tem o potencial de afetar o preço dos materiais recicláveis comercializados pelos catadores no Brasil, desestimulando os profissionais do setor.
Iniciativa aposta na educação ambiental e já retirou 20 toneladas de resíduos da Almada
Aparelho é lixo eletrônico e não deve ser colocado no saco de recicláveis comuns
Cooperativas de SP enfrentam dificuldades para armazenar e vender o material
Projeto oferece reembolso automático e promete zerar uso de descartáveis ainda neste ano