16 de Dezembro de 2019,19h10
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As autoridades Filipinas têm desenvolvido projetos efetivos para conscientizar e educar a população sobre os impactos ambientais. Uma dessas ações foi a aprovação de uma lei que obriga os estudantes a plantarem no mínimo dez árvores para que possam se formar. Com a criação da norma, estima-se que uma única geração possa dar vida a aproximadamente 525 bilhões de árvores.
A nova diretriz, nomeada Legado de Graduação para o Meio Ambiente, torna oficial uma tradição já existente no país e tem como propósito ajudar no combate às mudanças climáticas. Cada estudante deve cultivar uma dezena de mudas a cada vez que for se graduar em um ciclo de ensino diferente. Ou seja, ao completar o fundamental, o médio e a faculdade. Ao longo de sua formação, um indivíduo deixará como herança de sua vida estudantil 30 novas árvores.
“Com mais de 12 milhões de alunos se formando no Ensino Fundamental, quase 5 milhões concluindo o Ensino Médio e cerca de 500 mil nas universidades todos os anos, essa iniciativa, se implementada adequadamente, garantirá que pelo menos 175 milhões de novas árvores sejam plantadas anualmente”, declarou o autor do projeto, Gary Alejano, ao veículo britânico Independent.
O texto da Lei estabelece que as árvores sejam criadas em áreas florestais, manguezais e reservas protegidas, além de localidades urbanas e terrenos militares. Para a escolha das espécies a serem semeadas, questões como localização, clima e topografia da área devem ser levadas em conta, dando preferência a gêneros arbóreos nativos. Diversos órgãos governamentais ficaram responsáveis por fiscalizar o cumprimento da ordem: o Departamento de Educação e a Comissão de Ensino Superior, juntamente com o Departamento de Meio Ambiente e Recursos Naturais, Departamento de Agricultura, o Departamento de Reforma Agrária e a Comissão Nacional de Povos Indígenas.
De acordo com o jornal português Diário de Notícias, as Filipinas foi um dos países que mais sofreu com a extração ilegal de madeira nos últimos tempos. No decorrer do século 20, o local viu sua taxa de cobertura florestal cair de 70% para 20%, o que tem gerado altos riscos de deslizamentos de terras e inundações em todo o território.
Fontes: Conexão Planeta, Diário de Notícias
Texto produzido em 29/11/2019
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