20 de Dezembro de 2021,18h00
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Divulgado no ano passado, um estudo coordenado pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe) revelou que a cada 8 quilômetros de praias no Brasil são encontradas nada menos que 200 mil bitucas de cigarro.
Ainda segundo a pesquisa, nesses mesmos 8 quilômetros, os banhistas vão se deparar com 15 mil lacres, tampas e anéis de lata, 150 mil fragmentos de plásticos diversos, 7 mil palitos de sorvete e churrasco e 19 mil hastes plásticas de pirulitos e cotonetes.
Os dados foram resultado da segunda fase do projeto Lixo Fora D’Água, que visa combater as fontes de poluição marinha por resíduos sólidos.
A inciativa foi capitaneada pela Abrelpe, em parceria com a Secretaria de Meio Ambiente de Santos e com Agência de Proteção Ambiental da Suécia.
O projeto existe desde 2018 e nesse período identificou que as três principais fontes de poluição marinha são as comunidades nas áreas de palafitas, os canais de drenagem que atravessam a malha urbana e a própria orla da praia em sua faixa de areia.
De acordo com o estudo, além das bitucas, os resíduos mais encontrados nas praias são os materiais plásticos e o isopor: plástico filme, pequenos tubos plásticos, hastes plásticas e isopor (52,5%); a bituca de cigarro, responsável por 40,4% do lixo coletado; e borracha, metal, madeiras, embalagens e outros (7,11%).
“Os resultados desse projeto inédito são fundamentais para enfrentar o problema do lixo no mar. Mais do que limpar praias e retirar resíduos do oceano, o plano de ação permitirá às cidades o desenvolvimento de melhores práticas para evitar que os resíduos continuem a poluir o estuário e a orla da praia”, disse o diretor presidente da Abrelpe, Carlos Silva Filho.
Texto produzido em 20/12/2021
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