14 de Novembro de 2019,13h30
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Mais uma empresa ingressa no rol das que têm colocado os impactos ambientais gerados pela fabricação de seus produtos no topo de suas prioridades. A marca de cerveja Guinness anunciou que está abandonando o uso de plásticos em seus engradados por modelos de papelão ou outros materiais 100% recicláveis e biodegradáveis.
Para que a proposta da companhia se concretize, a Diageo, empresa que fabrica os packs da multinacional, está investindo 21 milhões de dólares (cerca de 80 milhões de reais) na iniciativa. O objetivo é que até o ano de 2020 apenas revestimentos recicláveis sejam comercializados pela Guinness.
Segundo reportagem publicada no site da revista IstoÉ Dinheiro, a mudança igualmente se aplicará para os rótulos das bebidas Smithwick e Harp, também confeccionadas pela empresa.
"Gerenciar nosso impacto ambiental é importante para o planeta e para a sustentabilidade financeira de nossos negócios. Já temos uma das cervejarias mais sustentáveis do mundo, a St James's Gate, de Dublin, e agora estamos abrindo o caminho para embalagens sustentáveis. Esta é uma boa notícia para o meio ambiente e para a nossa marca”, declarou Oliver Loomes, diretor da instituição na Irlanda, em entrevista à BBC.
O Greenpeace, por meio de sua porta-voz, Mirjam Kopp, se pronunciou ao veículo britânico sobre a medida da cervejaria, porém fez algumas observações sobre a reciclagem das futuras matérias primas. “É ótimo que a Diageo esteja procurando maneiras de se afastar das embalagens plásticas, mas substituindo embalagens plásticas por caixas de papelão aumentará sua dependência de celulose e papel, aumentando a pressão sobre as florestas e levando a mais desmatamento. A solução real é acabar com as embalagens descartáveis e abraçar os sistemas de reabastecimento e reutilização”.
A substituição dos invólucros deve ocorrer primeiro na Irlanda, país natal da corporação, e logo após no Reino Unido. Somente no verão de 2020 a modificação deve ser expandida para o mundo inteiro. Com a norma, a Guinness se junta a outras grandiosas organizações que decretaram o fim do uso de polímeros em suas mercadorias.
Fontes: Hypeness, GreenMe, IstoÉ Dinheiro
Texto produzido em 19/08/2019
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