26 de Marco de 2024,15h00
Veja outros artigos relacionados a seguir
Um relatório da ONU divulgado na última semana revelou que o mundo produziu 62 milhões de toneladas de lixo eletrônico em 2022.
Segundo o texto final do Monitor Global de Lixo Eletrônico, a produção de eletrolixo pela humanidade aumentou cinco vezes mais rápido do que as estimativas recentes indicavam.
Para se ter uma ideia, esse volume seria capaz de preencher 1,5 milhões de caminhões de coleta com capacidade para 40 toneladas de resíduos.
Já a quantidade de resíduos eletrônicos registrada como coletada e reciclada foi de aproximadamente 14 milhões de toneladas, ou 22% do que foi gerado.
Infelizmente, a previsão é que esse total caia para 20% até 2030, devido à crescente lacuna nos esforços de reciclagem em relação à alta na produção mundial do setor.
“O aumento das disparidades em todo o mundo é atribuído a desafios que incluem o aumento do consumo, a redução de conserto e a obsolescência dos aparelhos”, afirma a ONU em nota enviada à imprensa.
Contam-se ainda o rápido avanço tecnológico, a limitação nas opções de conserto, os ciclos de vida cada vez mais curtos dos produtos e a infraestrutura inadequada para a implantação de projetos de logística reversa.
Neste contexto, o relatório estimula os países a aumentarem as taxas de recolhimento e reciclagem de lixo eletrônico para 60% até 2030.
Entre os benefícios da medida, afirma a ONU, estão a minimização dos riscos para a saúde humana, que superaria os custos em mais de US$ 38 bilhões.
Sea Shepherd Brasil mobilizou 523 voluntários em 26 mutirões de limpeza
Tradicional escola paulistana adota meta de desviar 90% dos resíduos de aterros
Decisão ocorre após pressão nacional de catadores contra risco de concorrência injusta
Estudo indica que setor tem potencial para triplicar postos de trabalho no país