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No Haiti, projeto garante troca de resíduos por dinheiro

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O projeto tem o intuito de impedir que plásticos de uso único continuem a chegar aos oceanos. Foto: Nation

Em países precariamente desenvolvidos, pouco é investido em infraestrutura para a reciclagem, incineração e gestão de resíduos. Este é o caso do Haiti, nação bastante pobre com alta taxa de desemprego e sérios problemas ambientais. Com a queima irregular de componentes plásticos, a poluição da região é agravada, piorando ainda mais esse cenário. Diante desse quadro, os canadenses David Katz e Shaun Frankson fundaram a empresa Plastic Bank.

O projeto tem o intuito de impedir que plásticos de uso único continuem a chegar aos oceanos e, de quebra, fornece uma moeda de troca para que populações carentes saiam da pobreza. Para que isso ocorra, a ideia é bastante simples: a entidade incentiva os cidadãos desempregados a coletar lixo plástico. Ao entregarem os materiais, recebem na mesma hora créditos em uma conta no aplicativo Blockchain. A ferramenta visa garantir uma segurança completa e transparente entre a instituição e seus associados.

“A Plastic Bank é a maior cadeia de lojas para os mais pobres, onde tudo está disponível para vender em troca de sobras de plástico: leite em pó, gasolina, minutos para falar ao celular, wi-fi, mensalidades. Transferimos o valor para uma conta online e oferecemos inclusão financeira a quem nunca teve acesso a bancos”, revelou Katz ao veículo português Diário de Notícias.

Depois de coletados, os elementos são vendidos para grandes corporações, em sua maioria europeias, que reutilizam os artigos para diversos fins. Dois dos principais clientes da companhia são: Marks & Spencer, rede de varejo britânica, e a alemã Henkel, de produtos químicos. Segundo o portal Razões para Acreditar, a organização pretende expandir o modelo de captação de recicláveis para outras regiões com sistemas falhos de gerenciamento de detritos e altos níveis de contaminação plástica, como Etiópia, Indonésia e o próprio Brasil.

Fontes: Razões Para Acreditar, Diário de Notícias, Nation

Texto produzido em 27/11/2019


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