04 de Agosto de 2022,18h00
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Em 2015, o ainda jovem empresário holandês Boyan Slat anunciou ao mundo ter inventado uma tecnologia capaz de coletar em larga escala o lixo plástico dos oceanos e fez barulho nas redes e nos principais veículos de comunicação do planeta.
Muita gente colocou fé nele e muita gente deu de ombros, acreditando se tratar de mais uma invenção pouco eficiente e sem futuro.
De lá pra cá, a The Ocean Cleanup desenvolveu duas tecnologias e depois de uma fase de testes bem-sucedidos no fim do ano passado na Grande Mancha de Lixo do Pacífico, suas máquinas começaram a operar a todo vapor.
E nesta semana, a equipe da organização afirma ter atingido uma marca histórica. “A Ocean Cleanup removeu oficialmente 100 mil toneladas de lixo do oceano, mais especificamente da Grande Mancha de Lixo do Pacífico”, anuncia o site da iniciativa.
“De acordo com nosso estudo de 2018, a quantidade total de plástico acumulado nessa região fica entre 79 e 100 milhões de toneladas. Assim, se repetirmos esse transporte mil vezes, a Grande Mancha de Lixo do Pacífico terá desaparecido”, promete a equipe capitaneada por Slat.
Importante destacar que os relatórios de coleta produzidos pela Ocean Cleanup são certificados pela DNV, que estabelece requisitos e garante a rastreabilidade e integridade do plástico recuperado nos rios e oceanos.
Ainda segundo informações do site da organização, a tecnologia funciona como uma espécie de rede de arrasto de pescar artesanal, mas que atua apenas na superfície do oceano e opera em áreas específicas com grande quantidade de plástico acumulado.
Duas embarcações puxam cada uma das extremidades em um arco, resultando em uma barreira flexível em forma de U. Assim acontece a coleta os plásticos flutuantes na zona de retenção.
Os navios por sua vez se movem a pouco menos de um metro por segundo e a linha costeira artificial se estende por até 1800 metros.
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