15 de Fevereiro de 2024,15h00
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A procuradoria-geral de Nova York (EUA) move desde o fim do ano passado um processo contra a PepsiCo pela poluição causada por embalagens plásticas no mais importante rio da cidade.
A acusação contra a gigante de alimentos e bebidas inclui, além do impacto ambiental na bacia do rio Buffalo, tentativas de enganar o público com campanhas de greenwashing sobre a transição para embalagens sustentáveis.
Embasada em uma pesquisa que indicou as embalagens plásticas da multinacional como principal fonte de lixo na região, a ação marca o início do que deve ser uma tendência mundial nos próximos anos: embates legais entre estados e empresas geradoras de resíduos.
De acordo com os dados apresentados, dos quase dois mil itens coletados em 13 pontos ao longo dos cursos d’água do Buffalo, produtos da PepsiCo (Aquafina, Cheetos, Gatorade, Lay’s) representaram mais de 17% do que foi encontrado.
Vale destacar que o processo pede à Suprema Corte dos EUA que exija da PepsiCo providências não só ao que ainda será fabricado e descartado incorretamente, mas também ao que já existe de lixo plástico nas águas do rio.
Em outra frente, a acusação invoca a lei de proteção ao consumidor e alega que mesmo sabendo dos riscos ambientais e à saúde pública dos plásticos de uso único, a empresa ignorou essas questões em seus canais de comunicação e relações públicas.
“Os nova-iorquinos têm o direito básico à água potável, mas as embalagens e o marketing irresponsáveis da PepsiCo colocam em perigo o abastecimento de água, o ambiente e a saúde pública de Buffalo”, disse em nota Letitia James, procuradora-geral de NY.
“Levamos a sério a redução do plástico e a reciclagem e somos transparentes em nossa jornada para reduzir o uso de plásticos e acelerar a inovação de novas embalagens””, respondeu o porta-voz da PepsiCo.
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