26 de Novembro de 2021,13h00
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Em 2015, o ainda jovem empresário holandês Boyan Slat anunciou ao mundo ter inventado uma tecnologia capaz de coletar em larga escala o lixo plástico dos oceanos e fez barulho nas redes e nos principais veículos de comunicação do planeta.
Muita gente colocou fé nele e muita gente deu de ombros, acreditando se tratar de mais uma invenção pouco eficiente e sem futuro.
De lá pra cá, a The Ocean Cleanup desenvolveu duas tecnologias interessantíssimas e seu fundador afirma que depois de uma fase de testes bem-sucedidos na Grande Mancha de Lixo do Pacífico, suas máquinas estão prontas para operar.
Em cerca de 40 dias, o equipamento batizado de Jenny alcançou a marca recorde de plástico oceânico capturado em uma única extração: 3,8 toneladas.
A tática é atuar em duas frentes. Uma coleta o lixo que já chegou ao oceano. A outra, pensada para os rios que desaguam no mar, principal fonte do lixo oceânico, impede ainda na origem que os resíduos sejam levados pelas correntes e pelas marés.
"Chegou o dia de comemorar o início do fim da infame Grande Mancha de Lixo do Pacífico e depois de uma breve paralisação para comemorar com a equipe, voltaremos ao front para seguir com o trabalho", anunciou Slat em uma transmissão ao vivo no Youtube.
Ainda durante a transmissão, o empresário e ativista disse ter ficado muito animado ao ver sua máquina conseguir recolher milhares de toneladas de lixo plástico, exatamente como ele havia previsto.
“Sem nossa intervenção, aquele monte de lixo ainda estaria lá e permaneceria nas águas por cinco, dez ou até cem anos”, comemorou Boyan.
O jovem também lembrou que foi há exatamente dez anos que ele descobriu que existia a Grande Mancha de Lixo do Pacífico e que, à época, o lugar comum era dizer ser um problema sem solução.
“E eles estavam certos. Realmente parecia não ter solução e não havia uma tecnologia específica. Mas agora existe”, brincou o holandês.
De acordo com o site da iniciativa, o objetivo da The Ocean Cleanup é remover 90% do plástico flutuante dos mares, mas este é um trabalho que requer ações de âmbito global, destacam.
Com a ajuda e o apoio de pessoas, empresas e governos do mundo todo, o grupo pretende assumir essa missão e caminhar em direção a um futuro sem poluição plástica nos oceanos.
Segundo informações do site da organização, a tecnologia funciona como uma espécie de rede de arrasto de pescar artesanal, mas que atua apenas na superfície do oceano e opera em áreas específicas com grande quantidade de plástico acumulado.
Duas embarcações puxam cada uma das extremidades em um arco, resultando em uma barreira flexível em forma de U. Assim acontece a coleta os plásticos flutuantes na zona de retenção.
Os navios por sua vez se movem a pouco menos de um metro por segundo e a linha costeira artificial se estende por até 1800 metros.
Texto produzido em 26/11/2021
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