17 de Abril de 2024,18h00
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Oito em cada dez pessoas no mundo querem a proibição de plásticos descartáveis, como sacolas de compras, talheres, copos e pratos de uso único.
O levantamento foi realizado com o objetivo de entender a opinião pública sobre uma série de regras globais que estão sendo pensadas para regular a fabricação, o consumo e a gestão dos plásticos após o fim da vida útil.
O debate gira em torno de regras e medidas que podem ser incluídas em um tratado global sobre poluição plástica. A legislação está em negociação na Assembleia do Meio Ambiente da ONU desde 2022 e o debate inclui 175 países.
De acordo com a pesquisa encomendada pela WWF e pelo movimento Plastic Free Foundation, 90% dos entrevistados acreditam que é importante existirem regras globais para proibir produtos químicos usados em plásticos que sejam nocivos para a saúde humana e para o meio ambiente.
Ainda de acordo com o estudo, 86% acham que deve ser exigido que novos produtos e embalagens plásticas contenham plástico reciclado e 88% pedem que haja rotulagem de produtos plásticos.
A humanidade produz cerca de 460 milhões de toneladas de plástico por ano. Segundo o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, sem medidas urgentes, esse número deve triplicar até 2060.
Globalmente, 46% dos resíduos plásticos acabam nos aterros sanitários, 22% são mal descartados e vão parar no meio ambiente, 17% são incinerados e 15% são coletados para reciclagem, com menos de 9% realmente reciclados.
A poluição plástica marinha aumentou 10 vezes desde 1980 e já afeta pelo menos 267 espécies animais, incluindo 86% das tartarugas marinhas, 44% das aves marinhas e 43% dos mamíferos marinhos.
De acordo com um estudo do Pnuma, mais de 14 milhões de toneladas de plástico entram e danificam os ecossistemas aquáticos anualmente no mundo todo.
Além disso, espera-se que as emissões de gases de efeito estufa associadas aos plásticos representem 15% do total de emissões permitidas até 2050 se a humanidade limitar o aquecimento global a 1,5°C.
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