25 de Junho de 2022,18h00
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Publicada pelo Portal g1, uma reportagem da série 'Década jogada no lixo' contou uma história muito triste, onde a poluição matou um rio localizado em Duque de Caxias (RJ) e obrigou os pescadores da região a virarem catadores do lixo reciclável descartado nas águas.
De acordo com os repórteres Janaína Carvalho e Marcos Serra Lima, essa é a realidade atual de quem vivia dos peixes dos rios Sarapuí e Iguaçu, que ficam no entorno do bairro do Jardim Gramacho, famoso por abrigar o maior lixão da América Latina, desativado em 2012.
“A gente parou de catar caranguejo para catar material reciclável. Mas nem todo material reciclável todo mundo quer comprar não. Porque tem lama, a gente tem que perder tempo pra lavar. Tem garrafa PET suja, mas eles querem a limpinha”, contou Gilciney Lopes Gomes, presidente da Colônia de Pescadores de Caxias.
Segundo os trabalhadores, a renda média de cada um, que chegava a ser de R$ 1 mil por semana com a atividade pesqueira, caiu para cerca de R$ 300.
E para piorar, como é cada vez maior a quantidade de pescadores de lixo reciclável, é cada vez menor o faturamento mensal.
“Normalmente eu venho catando latinha, plástico, pelo menos para comer. As contas, tá tudo atrasada. Tá difícil, não quero isso para os meus filhos mais. Eu vou me aposentar agora, não sei se vai ter obstáculo, mas essa vida não dá mais”, lamenta José Vitor do Nascimento Raimundo, que criou uma espécie de puçá para pescar as latinhas dentro do rio.
Já os plásticos, os pescadores costumam catar dentro do manguezal. Quando chove ou quando a maré sobe, a área de mangue é inundada, levando não só os recicláveis, como também a poluição dos rios.
Clique aqui e confira a reportagem completa no portal g1.
Texto produzido em 25/6/2022
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