13 de Marco de 2024,15h00
Veja outros artigos relacionados a seguir
Um levantamento recente da ONG Oceana estima que a poluição plástica no Brasil gere um prejuízo de aproximadamente R$ 53 bilhões anualmente.
Este valor alarmante reflete não apenas o custo ambiental, mas também as perdas econômicas diretas e indiretas associadas ao manejo inadequado dos resíduos plásticos.
Com mais de 100 países ao redor do mundo já implementando políticas eficazes para mitigar a poluição plástica, cresce a pressão para que o Brasil adote medidas mais rigorosas e eficientes nesse sentido.
O plástico, material de ampla utilidade no dia a dia, tornou-se um dos maiores desafios ambientais da era moderna. Devido à sua durabilidade e baixo custo de produção, o uso do plástico se disseminou globalmente.
No entanto, a gestão inadequada de seus resíduos resulta em severos impactos ambientais, afetando a vida marinha, os ecossistemas terrestres e a saúde humana.
A contaminação por microplásticos, em particular, emergiu como uma preocupação global, com partículas minúsculas sendo encontradas desde os mais remotos ecossistemas até dentro do organismo humano.
Neste cenário, a necessidade de legislação ambiental mais dura no Brasil torna-se evidente. Embora o país já possua algumas iniciativas para combater a poluição plástica, especialistas argumentam que estas não são suficientemente abrangentes ou eficazes para enfrentar a magnitude do problema.
A adoção de medidas como a proibição de produtos plásticos descartáveis, incentivos à economia circular e ao uso de alternativas sustentáveis, bem como o investimento em tecnologias de reciclagem avançadas, são consideradas essenciais para reduzir a produção de resíduos plásticos e seus impactos nocivos.
Além disso, a conscientização pública e a participação da sociedade são fundamentais para o sucesso dessas políticas. Educar a população sobre a importância da redução do consumo de plástico, reciclagem e práticas de descarte responsável pode significativamente diminuir a quantidade de resíduos gerados.
Em parceria com mais de 60 organizações, a ONG Oceana Brasil lançou recentemente a campanha: Pare o Tsunami de Lixo Plástico.
A iniciativa busca criar uma ampla rede de apoio ao PL 2524.
“Com esse projeto de lei, governos e empresas brasileiras precisarão trabalhar juntos para acabar com os plásticos descartáveis, mantendo no sistema somente os recicláveis, reutilizáveis ou compostáveis”, explica a equipe da ONG.
Nova medida prevê aumento de impostos e proibição de publicidade no país
Educação ambiental e políticas públicas transformaram país em referência no mundo
Brasil se abstém de assinar proposta liderada pela França em Conferência da ONU
Programas de logística reversa foram suspensos por decisão dos patrocinadores