31 de Marco de 2022,14h00
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Usar a imaginação e reutilizar tudo o que for possível é umas das atitudes mais importantes para quem pretende construir um futuro sustentável.
Outra atitude fundamental é buscar fontes de energia limpas e renováveis, que diminuam nossa dependência atual e minimizem os impactos ambientais dos combustíveis fósseis.
Agora imagina um projeto de pesquisa que une essas duas frentes de atuação e ainda resolve um problemão de uma parcela considerável da população brasileira, impactada diretamente pela alta no preço dos combustíveis.
Essa é a história do fogão solar criado pelo engenheiro Mário César de Oliveira Spinelli, sob orientação do professor Luiz Guilherme Meira de Souza, nos laboratórios da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).
Produzida a partir de resíduos como chapas de madeira, metal e espelhos, a invenção é capaz de transformar os potentes raios de sol do nordeste em calor suficiente para cozinhar e assar alimentos.
Testado pelos pesquisadores, o fogão teve uma excelente performance e assou um bolo em apenas 20 minutos a mais do que nos fornos convencionais. Isso com custo zero de gás ou energia, sempre bom destacar.
Avaliado em aproximadamente R$ 150, segundo Spinelli, o fogão solar é uma excelente ideia e pode indicar um caminho para superar a crise que vem levando milhões de brasileiros de volta aos tempos do fogão de lenha.
A equipe envolvida busca agora fontes de financiamento e o apoio de governos e organizações para aprofundar as pesquisas e viabilizar o projeto em larga escala.
Texto produzido em 31/3/2022
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