26 de Junho de 2025,10h00
Veja outros artigos relacionados a seguir
Publicado na revista Science, um novo estudo das universidades de Delaware e Columbia analisou milhares de mutirões de limpeza costeira nos Estados Unidos e cruzou os dados com a adoção de leis locais sobre sacos plásticos.
O resultado foi claro: onde há políticas de restrição, a presença desse tipo de resíduo caiu em até 47%.
De acordo com o estudo, o efeito positivo cresceu ao longo do tempo e não houve retrocessos, o que indica adesão contínua da população às novas regras.
O estudo confirmou ainda o papel das políticas públicas na redução da poluição plástica, sobretudo quando combinadas com ações educativas e alternativas sustentáveis.
No Brasil, algumas capitais já adotaram restrições ao uso de sacolas plásticas. Mas, sem uma legislação nacional robusta, o país ainda patina para regular e fiscalizar os itens de uso único.
Para especialistas ouvidos pelo Recicla Sampa, é preciso ampliar a conscientização, estimular o uso de embalagens reutilizáveis e punir quem descumpre as normas.
Sim, existe proibição da distribuição gratuita ou venda de sacolas plásticas em estabelecimentos comerciais na cidade de São Paulo.
A lei municipal nº 15.374/2011, regulamentada pela prefeitura, proíbe essa prática e estabelece a obrigatoriedade de oferecer alternativas como sacolas reutilizáveis ou biodegradáveis.
Embalagens descartáveis dominam mercado e dificultam avanço da economia circular
Todos os distritos da capital contam agora com caminhões da reciclagem de porta em porta
Capital do Amazonas é uma das campeãs na geração de resíduos sólidos no Brasil
Emissões de gases na operação são 99,8% menores em relação à decomposição tradicional