15 de Janeiro de 2025,10h00
Veja outros artigos relacionados a seguir
Um projeto pioneiro em andamento em Santos, famosa cidade do litoral paulista, coletou e encaminhou para a reciclagem nas últimas duas semanas 2,9 mil bitucas.
A iniciativa utiliza uma tecnologia patenteada pela Universidade Federal de Brasília que transforma os resíduos em celulose, matéria-prima da produção de papel, com uso exclusivo de água da chuva e reaproveitamento de 90% do que foi coletado.
Resultado de uma parceria entre a Prefeitura, o Instituto Lixo Zero Baixada Santista e a Poiato Recicla, empresa especializada em soluções de logística reversa, a ação ainda evitou a contaminação de cerca de 1.463 litros de água.
Desde o fim do último mês de dezembro, 25 estações coletoras foram instaladas em pontos estratégicos da cidade. Esses espaços também servem como pontos para intervenções que reforçam a importância da destinação correta do resíduo.
De acordo com os idealizadores, o objetivo é gerar interação com os munícipes, promover a educação ambiental, a inclusão social e a geração de renda.
As bitucas de cigarro demoram até 10 anos para se decompor e durante esse período liberam substâncias tóxicas como nicotina, alcatrão e metais pesados no solo e na água.
Quando descartadas de forma inadequada, elas podem causar sérios danos ao meio ambiente, especialmente aos ecossistemas marinhos.
Além disso, as bitucas contribuem para a poluição visual das praias e cidades e representam um risco para a saúde pública.
Conteúdo destaca como resíduos mal descartados causam uma série de problemas
Legislação sobre papel e plástico segue pendente e gera preocupação em ambientalistas
Materiais têm baixa reciclabilidade em SP e quase sempre acabam nos aterros
Parceria entre Prefeitura e ONU-Habitat Brasil discute planos municipais da capital