16 de Outubro de 2019,11h00
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Transformar podas de árvores e restos de alimentos de feiras livres em composto orgânico. É com esse projeto que a cidade de São Paulo esteve entre as melhores propostas da categoria “Sustainable Waste Management” (Gestão Sustentável de Resíduos) na premiação internacional C40 Cities Bloomberg Philanthropies Awards. O prêmio, que chega à sua sexta edição, tem como principal objetivo selecionar iniciativas urbanas com impacto positivo para o meio ambiente, especificamente no que diz respeito às mudanças climáticas.
Dividido em sete categorias que giram em torno do tema “O futuro que queremos”, o concurso é uma iniciativa do C40, uma rede de megacidades do mundo comprometidas em promover iniciativas sustentáveis. Representando cerca de 94 das maiores cidades do mundo, o C40 pretende abrir caminho para um futuro mais saudável. Os vencedores foram anunciados no dia 10 de outubro de 2019 durante a C40 World Mayors Summit, realizada na cidade de Copenhagen, na Dinamarca.
Única iniciativa brasileira da seleção, o Feiras e Jardins Sustentáveis é um projeto da Autoridade Municipal de Limpeza Urbana (Amlurb) em parceria com as subprefeituras da capital. Seu principal objetivo é reduzir o envio de orgânicos para os aterros sanitários e diminuir o custo de operação de jardinagem nas praças e jardins da cidade.
O processo acontece a partir da coleta de restos de comida em feiras livres da capital que são enviados para os cinco pátios de compostagem descentralizados presentes na cidade, e lá são tratados para produção do adubo. O resultado é um composto orgânico de qualidade, utilizado como insumo em jardins e praças públicas.
Segundo a Amlurb, de agosto de 2015 a abril de 2019, foram desviadas cerca de 9.300 toneladas de resíduos orgânicos que deram origem a 1.860 toneladas de adubo de qualidade. Além de figurar entre os cinco finalistas do C40, o modelo já recebeu apoio da Coalizão de Clima e Ar Limpos (CCAC), organização liderada pela Organização das Nações Unidas (ONU) que apoia ações em todo mundo.
Além de um trabalho de redução de envio desses materiais aos aterros sanitários e do reaproveitamento dos resíduos para produção do insumo, o projeto da Amlurb busca a conscientização da população. Na capital, os moradores podem retirar por mês até 100 litros de composto orgânico em qualquer pátio de compostagem da cidade para utilizarem de maneira individual em suas residências.
Texto produzido em 14/10/2019
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