03 de Marco de 2022,14h00
Veja outros artigos relacionados a seguir
A pandemia impulsionou nos últimos dois anos uma tendência que já vinha em crescimento mesmo antes das restrições e do medo da insegurança alimentar: a agricultura urbana.
A verdade é que desde 2020, muita gente arrumou um espacinho em casa para fazer a sua horta e produzir ervas, temperos e alguns alimentos frescos.
Mas o pessoal que mora em prédios e condomínios encontrou dificuldades para colocar em prática a ideia, principalmente em função da falta de espaço nos apartamentos.
Foi pensando numa solução para resolver esse problema que o Grupo Lello, especializado em criar sistemas e práticas de organização da vida em comunidade, criou o projeto Nossa Horta.
A iniciativa conta com apoio da startup Loa Terra e pretende utilizar espaços pouco utilizados e ociosos dos prédios para construir hortas comunitárias. O objetivo é contemplar três mil condomínios em 2022 em todo o estado de SP.
Segundo Lucas Girard, líder em Inteligência e Inovação Urbana da Lello, as hortas não só representam o começo de um processo de transição sustentável dos condomínios como também buscam promover a interação entre os moradores.
“Durante a pandemia, as pessoas buscaram trazer um pouco de vegetação para as suas casas. E quando essas hortas vão para espaços comuns, acabam por produzir um efeito de coletividade muito positivo”, disse Girard ao Estadão.
“Muitos condomínios vem procurando a gente, mas para as hortas coletivas serem criadas em áreas comuns, antes é preciso que sejam aprovadas em assembleias. Depois, verificamos as condições do espaço e quais espécies é possível plantar”, explica Lucas.
Texto produzido em 03/03/2022
Cooperativas relatam dificuldade em vender material e pontos de coleta foram desativados
Certificação coroa engajamento ambiental de alunos e professores da escola da zona leste
Prática afeta diretamente os catadores, cujas condições de trabalho se deterioram
Inserção permitirá que organizações do setor operem com menos burocracia