19 de Setembro de 2024,13h00
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As cooperativas de reciclagem da cidade de São Paulo enfrentam sérios desafios na coleta e comercialização do isopor.
Embora reciclável em teoria, na prática seu reaproveitamento está inviabilizado por uma série de fatores.
Ou seja, a reciclabilidade do material, que é um tipo de plástico, o poliestireno expandido (EPS), anda baixa na cidade e muitos pontos de coleta foram desativados.
De acordo com fontes consultadas pelo Recicla Sampa, um primeiro problema está no armazenamento.
As cooperativas relatam que o volume mínimo necessário para viabilizar sua comercialização, aliado ao espaço considerável que esse material ocupa nos galpões, torna sua gestão financeiramente insustentável.
Em outra frente, a falta de engajamento da indústria, dos fabricantes, comerciantes e do poder público agrava o problema.
Ou seja, sem investimentos ou subsídios, as cooperativas, que são o elo mais fraco, não conseguem assumir sozinhas a responsabilidade pela logística reversa de um resíduo que não traz retorno financeiro.
Para reverter esse cenário, só há um caminho possível: todos os envolvidos na cadeia produtiva do isopor precisam se unir e buscar soluções.
Enquanto isso não acontece, o que podemos fazer é recusar o máximo possível este tipo de embalagem.
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