29 de Agosto de 2018,00h00
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Sagrado para 1 bilhão de hindus e fonte de abastecimento para 400 milhões de indianos, o Rio Ganges está morrendo a cada ano, apesar de todo o esforço governamental para mantê-lo saudável. O rio, que surge limpo no alto da Cordilheira do Himalaia, tem o despejo de poluentes e lixo ao longo do seu curso pelas cidades e centros industriais. Milhares de indianos tomam banho, oferecem imagens de deuses e velam mortos no rio acreditando que os atos irão absolver seus pecados. Além desses rituais, a água é usada para consumo e na produção agrícola.
Na cidade industrial de Kanpur, a água chega a ficar cinza escura de tanta poluição e lixo. Resíduos industriais e esgoto são jogados nas águas por encanamentos abertos. Em outra extensão do rio, trabalhadores de curtumes levam recipientes cheios de produtos químicos para o afluente, ficando com a cor vermelha.
A tristeza da morte do rio é mais percebida em Varanasi, cidade mais antiga e sagrada dos hindus. Onde um dia yogis e peregrinos praticavam suas crenças em busca da conexão com a natureza e a espiritualidade, agora encontram um estado lamentável de mau cheiro, lixo e poluição.
Em outra cidade, a metrópole Kolkata, com 14 milhões de habitantes, as pessoas tomam banho e escovam os dentes ao lado de uma enxurrada de lixo.
Fonte: O Globo
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