14 de Agosto de 2024,11h00
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Lançado durante a última Expocatadores, em março deste ano, a 2ª Edição do Atlas Brasileiro da Reciclagem fornece informações valiosas sobre o panorama atual da gestão de resíduos sólidos no país.
O documento, fruto de um trabalho colaborativo entre diferentes organizações, também apresenta importantes detalhes sobre a contribuição dos catadores e sobre a reciclagem no Brasil em geral.
Com o objetivo de oferecer uma base de dados precisa e atualizada, o Atlas é uma ferramenta que nos ajuda a entender os desafios do setor e o trabalho das associações e cooperativas brasileiras.
De acordo com o relatório, nove em cada dez quilos de embalagens chegam à indústria de reciclagem por meio do trabalho desses profissionais.
Além disso, 64% das unidades de triagem municipais são administradas por associações ou cooperativas de catadores.
No que diz respeito à educação, 74% dos catadores associados às cooperativas têm apenas o ensino fundamental completo, enquanto 2% têm ensino superior.
O Atlas também revela que, entre os 65.829 catadores registrados, 79% se declaram negros ou pardos e apenas 1% são indígenas.
Em relação à recuperação, o estudo aponta uma variação significativa na capacidade das associações e cooperativas de reciclagem, com taxas variando de 0,162 a 370 toneladas em 2021.
No mesmo ano, o Brasil gerou 81,8 milhões de toneladas de resíduos sólidos urbanos, uma leve redução de 1% em relação a 2020.
Desse total, foram coletadas 76,1 milhões de toneladas, das quais mais de 80% eram materiais recicláveis e reaproveitáveis.
Esses dados evidenciam a crescente eficiência do sistema de reciclagem e a importância das iniciativas lideradas pelos catadores para o sucesso da gestão de resíduos no país.
Clique aqui e veja a 2ª Edição do Atlas Brasileiro da Reciclagem
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