16 de Julho de 2024,11h00
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São Paulo mais que dobrou nos últimos dez anos a coleta de resíduos por meio de sistemas de logística reversa, é o que indica um levantamento da Cetesb.
De acordo com os dados, enviados pelas empresas à Companhia Ambiental do Estado, o número de resíduos coletados por esse tipo sistema passou de 302,51 mil toneladas em 2012 para 828,42 mil toneladas em 2023.
Importante destacar que o dado reflete o endurecimento da legislação, diretamente vinculada às diretrizes da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS).
Desde 2018, alguns empreendimentos foram obrigados a se adaptar, visto que a renovação ou pedido de licença ambiental no estado estão condicionados à apresentação de um plano de logística reversa.
Mas nem todos os negócios licenciados por aqui precisam comprovar um plano de logística reversa, pois não estão enquadrados nas áreas em que ela é obrigatória.
Entre os setores que demandam obrigatoriedade de implantação dos programas estão o alimentício, o de agrotóxico e o de eletroeletrônico.
Na prática, a logística reversa promove a coleta, o reuso, a reciclagem, o tratamento e a disposição final dos resíduos após o consumo dos produtos.
Ou seja, está inserida no conceito de Economia Circular e responsabiliza as empresas pelas embalagens onde seus produtos são vendidos.
Consolidada em diferentes regiões do mundo, com destaque na Europa, essa importante prática vem ganhando espaço e adeptos a cada ano no Brasil.
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