12 de Fevereiro de 2025,10h00
Veja outros artigos relacionados a seguir
O setor de reciclagem no Brasil cobra do governo federal a publicação de decretos que regulamentem a logística reversa de materiais como papel e plástico.
Apesar da promessa de publicação ainda no primeiro semestre de 2024, os decretos seguem pendentes e geram preocupação entre especialistas e empresários.
Além de estabelecer metas progressivas até 2032, os decretos trarão a obrigatoriedade do índice de conteúdo reciclado, que visa incentivar a demanda por materiais reaproveitados e fortalecer a cadeia produtiva.
Atualmente, apenas o vidro possui regras definidas e a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), criada em 2010, avança lentamente.
Dados oficiais indicam que o Brasil recicla apenas 4% de seus resíduos, índice considerado muito baixo para um país com grande produção de materiais recicláveis.
De acordo com representantes do governo federal, a demora ocorre devido à complexidade das negociações, que envolvem benefícios fiscais e a necessidade de investimentos em infraestrutura.
Especialistas defendem que a regulamentação precisa ocorrer o quanto antes para que as empresas consigam adaptar seus processos e aumentar o percentual de reciclagem, tornando o Brasil mais competitivo no mercado global de economia circular.
Tema ganha destaque no maior encontro climático do planeta
Região central conta com novos pontos de coleta exclusivos para as guimbas
Greenpeace e CIEL alertam sobre o peso desproporcional da indústria nas negociações
Programação inclui oficinas, palestras e feira de negócios voltadas à cadeia da reciclagem