26 de Agosto de 2019,12h00
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As empresas brasileiras dos ramos de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos se comprometeram a eliminar o uso de micropartículas plásticas sólidas insolúveis (MPSIs) de seus produtos até 2021. O material deverá ser substituído por ingredientes de função semelhante, porém, biodegradáveis. Usualmente, as partículas plásticas são utilizadas em produtos enxaguáveis de cuidados pessoais, em fórmulas esfoliantes.
“Nossa indústria há anos busca alternativas biodegradáveis. Assim, notamos que o investimento já vem sendo feito pela maior parte das empresas ao longo do tempo de forma que o impacto ao assumir esse compromisso agora seja relativamente baixo”, declarou a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC), em nota ao site da EXAME
De acordo com a entidade, o setor optou pela eliminação do uso de MPSIs em suas mercadorias visando a atender a um movimento global para redução da poluição oceânica. Países como Reino Unido, França, Estados Unidos e Japão já exercem medidas para proibir ou inibir o uso destes ingredientes em produtos de higiene pessoal e cosméticos.
Medindo 5 mm ou menos, as partículas estão contribuindo fortemente com a poluição ambiental, podendo ser encontradas nos mares e até mesmo na água potável que chega pela torneira das casas.
Um Projeto de Lei de autoria do deputado federal Dr. Mário Heringer (PDT/MG), proibindo o uso dos microplásticos em produtos de beleza e higiene, avançou no Senado no final de 2018. Logo, com a substituição espontânea do setor em relação ao uso do material, as empresas já se preparam para um possível marco regulatório.
Fontes: Ciclovivo, ABIHPEC, EXAME
Texto produzido em 28/01/2019
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