26 de Janeiro de 2023,14h00
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A Assembleia Legislativa de São Paulo sancionou no fim do ano passado a Lei 209/2022 que determina a incorporação de no mínimo 20% de PET reciclado na estrutura de embalagens à base do poliéster para bebidas produzidas no estado.
De acordo com o texto, o valor será ampliado gradativamente a cada ano (2%), até chegar aos 30% em 2032.
Ainda de acordo com o texto do PL, a medida é necessária pelo nocivo impacto ambiental do plástico e pelo fato das garrafas PET serem 100% recicláveis.
Vale lembrar que projetos de lei desse tipo são uma tendência mundial e já foram aprovados em diferentes países, inclusive aqui na América Latina.
Reciclagem com garrafa pet
O PET é um material reciclável e pode ser refundido e moldado várias vezes. É possível fabricar novas garrafas e também outros itens com o PET reciclado.
De acordo com o último Censo da Reciclagem do PET no Brasil, reciclamos 55% das embalagens PET descartadas pela população.
São aproximadamente 311 mil toneladas, 12% acima do que foi registrado em 2018.
É um mercado de R$ 3,6 bilhões e corresponde a 36% do faturamento total do setor no país.
Apesar da reciclabilidade relativamente alta, ela ainda é insuficiente. Portanto, o ideal é evitar o consumo de PET e de qualquer outro derivado do petróleo.
Em 2022, o quilo de PET ultrapassou o preço médio de R$ 4 e se aproximou do valor do alumínio, campeão brasileiro da reciclagem.
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