07 de Novembro de 2025,10h00
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A startup brasileira re.green conquistou o Earthshot Prize 2025, uma das premiações ambientais mais importantes do mundo, reconhecida por incentivar soluções inovadoras.
O prêmio, criado pelo príncipe William, destacou o trabalho da empresa em restaurar áreas degradadas da Mata Atlântica com o apoio da inteligência artificial.
“O Prêmio Earthshot existe para defender os que mudam o jogo, os criadores, os criativos, os líderes. Quando eles vencem, todos nós vencemos”, explica Willian.
Com a proposta de reconectar biodiversidade e gerar valor econômico sustentável, a re.green transformou a recuperação florestal em um modelo rentável e escalável.
A iniciativa combina créditos de carbono e manejo responsável de madeira para financiar grandes projetos de reflorestamento e prova que a natureza pode ser, ao mesmo tempo, fonte de vida e de renda.
O reconhecimento global ainda veio acompanhado de um prêmio de cerca de R$ 7 milhões, que será utilizado para acelerar o plano ambicioso da startup: restaurar 1 milhão de hectares de florestas e capturar 15 milhões de toneladas de CO₂ por ano.
“Até 2030, com o apoio da Earthshot, vamos restaurar mais de 200 mil hectares na Mata Atlântica e na Amazônia. O mercado da floresta em pé é vocação brasileira e o Brasil já é uma superpotência da restauração ecológica”, comemora Thiago Picolo, CEO da re.green.
A re.green utiliza tecnologias avançadas para mapear áreas prioritárias, selecionar espécies nativas e monitorar o crescimento das árvores.
O trabalho também inclui parcerias com comunidades locais e investidores que acreditam em uma nova economia verde, baseada na regeneração ambiental e na responsabilidade climática.
Mais do que reflorestar, o projeto representa um modelo de futuro, em que a tecnologia serve à natureza e o lucro caminha lado a lado com a sustentabilidade.
Com o prêmio, a re.green reafirma o potencial do Brasil como protagonista global na restauração de ecossistemas e no combate às mudanças climáticas.
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