01 de Outubro de 2021,17h00
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A Rubian Extratos, empresa de saúde e bem-estar, em parceria com a Unicamp e com o apoio financeiro do PIPE-FAPESP (Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas) desenvolveu uma emulsão de maracujá com propriedades antioxidantes e antienvelhecimento que podem ser usadas na indústria cosmética.
O bagaço, geralmente, é descartado pela indústria de sucos ou destinado para a produção de ração animal. A ideia dos pesquisadores envolvidos é justamente transformar esse rejeito em algo de valor e com um propósito de sustentabilidade.
Com um processo inspirado na economia circular, os extratos são obtidos por extração supercrítica, sem utilização de solventes tóxicos e sem desperdício para aproveitar o que a natureza oferece e dar um novo valor para o que seria jogado no lixo.
Os pesquisadores trabalharam no aprimoramento de um processo de produção limpa dos compostos de bagaço de maracujá, desenvolvido por dois professores da Unicamp, Julian Martínez e Juliane Viaganó, e patenteado em 2011.
O projeto incluiu uma série de testes que conseguiram comprovar a performance e eficiência do produto para retardar o envelhecimento da pele. Os testes in vitro identificaram marcadores de poder antioxidante e de inibição de enzimas que causam degradação do colágeno e da elastina na pele.
Além disso, também foi possível identificar a substância piceatanol, conhecida como a molécula da longevidade e considerada ainda melhor que o resveratrol, que já é um velho conhecido da indústria cosmética e alimentícia.
Os bons resultados fizeram com que a empresa decidisse empregar a tecnologia na linha Rejuvenate, que contará com loções de limpeza e hidratação. Até o final deste ano, a marca espera lançar esses produtos no mercado.
Texto produzido em 1/10/2021
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