18 de Janeiro de 2024,15h00
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A natureza é verdadeiramente fascinante e ao observá-la podemos aprender bastante e buscar formas sustentáveis de vida.
Um exemplo notável desse princípio é encontrado nos cocos, cujas cascas se revelaram recentemente como excelentes isolantes térmicos naturais.
E foi uma startup das Filipinas, país com alta produção do fruto, que descobriu essa incrível capacidade e desenvolveu um cooler térmico ecológico.
Tudo começou com os jovens David Cutler e Tamara Mekler em 2018. A ideia era encontrar opções para o poliestireno expandido, que é um tipo de plástico, e atender uma demanda dos pescadores locais.
“Os comerciantes de peixes e frutos do mar reclamavam de gastar dinheiro com caixas térmicas frágeis e descartáveis, mas eles não podiam investir em alternativas caras e premium”, explica Cutler.
Neste contexto, foi idealizado um produto mais durável, mais barato e com melhor isolamento do que as alternativas de espuma plástica. Além disso, o forro impermeável é feito com tecidos reciclados.
Em resumo, com boa vontade e muita imaginação, a Fortuna Cools resolveu dois problemas do seu país: encontrou uma nova função para os resíduos da indústria do coco e minimizou o impacto do isopor no meio ambiente.
Sim, é lixo reciclável e tem reciclabilidade na capital de São Paulo. Ou seja, tem valor no mercado da reciclagem e interessa para nossas cooperativas cadastradas no Programa Socioambiental de Coleta Seletiva da Prefeitura.
Mas para garantir a reciclagem do material, que é um derivado do plástico (PP), ele precisa estar limpo. Quer dizer que não dá para simplesmente deixar restos de alimentos e de molhos, fechar e descartar junto com os outros recicláveis.
Assim como muitos resíduos, você precisa dar um tapa e retirar o máximo das sobras antes de colocar o isopor na lixeira.
DICA DE RECICLAGEM
Usar um pano úmido e um pouco de água de reuso pode resolver o seu problema. Muitas vezes, dá para tirar as sobras com o guardanapo que você usou na refeição.
Agora, se não der para retirar os excessos, o indicado é descartar no lixo comum.
Assim, você evita a contaminação dos outros materiais recicláveis, além da presença de ratos e baratas no espaço de armazenamento.
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