20 de Abril de 2022,18h00
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Desenvolvimento tecnológico, proibição de combustíveis fósseis, menos construções, menos voos, menos viagens de carro e níveis mais baixos de consumo de carne bovina e laticínios.
Esse é o caminho para salvar o mundo do desastre ambiental, segundo pesquisa encomendada pelo parlamento sueco, que busca encontrar soluções viáveis para o país cumprir o Acordo de Paris.
Em resumo, o grupo de pesquisadores, de reconhecidas organizações como a Chalmers University of Technology, concluiu que embora o desenvolvimento tecnológico seja essencial, ele precisa estar combinado a hábitos de consumo e modos de vida mais sustentáveis.
Ou seja, as metas do Acordo de Paris, afirmam os pesquisadores, só serão de fato cumpridas se forem adotadas medidas que eliminem ou minimizem ao máximo a dependência dos combustíveis fósseis no cotidiano da população.
Com menos voos domésticos, menos viagens de carro, menos construções desnecessárias e descontroladas, e com redução significativa do consumo de carne bovina e laticínios, as emissões podem diminuir em até 90% até 2050.
Isso, claro, se todos os 195 países signatários do acordo também se comprometerem a implantar as medidas propostas pelo documento, destaca a equipe sueca de pesquisa.
“Se quisermos atingir níveis de emissão realmente baixos, é insuficiente investir em tecnologias inteligentes. Precisamos promover mudanças significativas no comportamento dos consumidores, principalmente quando se trata de bens e serviços”, afirma Jörgen Larsson, professor da Chalmers University of Technology e responsável pelo relatório.
Acordo de Paris
Assinado em 12 de dezembro de 2015, durante a COP 21, o acordo é um compromisso mundial sobre as alterações climáticas.
Até 2017, 195 países haviam assinado e 147 ratificaram o documento que reconhece a ameaça urgente e potencialmente irreversível para os seres humanos e para o planeta.
Seu principal objetivo é reduzir as emissões de gases do efeito estufa e combater o aumento da temperatura terrestre provocada pelo aquecimento global.
Texto produzido em 20/4/2022
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