23 de Agosto de 2024,11h00
Veja outros artigos relacionados a seguir
Neste sábado (24), na Tailândia, começa uma nova rodada de negociações do Tratado Global do Plástico.
Os mais de 170 países participantes terão a tarefa de identificar quais plásticos causam mais problemas ambientais, definir metas e estabelecer prazos para a eliminação desses materiais dos mercados do planeta.
O foco principal está nos plásticos de uso único, que são descartados rapidamente após um curto período de vida útil e não são reciclados.
Se aprovado, o texto tem potencial de moldar as políticas ambientais internacionais e promover entre indústria e população um compromisso coletivo e eficaz contra o impacto deste tipo de resíduo.
Enquanto isso, o Brasil também caminha para uma legislação mais dura contra a fabricação sem controle de plásticos descartáveis.
De autoria do senador Jean Paul Prates (PT), o PL 2524/2022 propõe um marco regulatório para a Economia Circular e Sustentável do Plástico no Brasil.
Em tramitação no Senado Federal, o projeto quer um novo modelo de produção e uso do material.
O objetivo é reduzir a quantidade desnecessária de plásticos de uso único colocados no mercado brasileiro e minimizar seus impactos ambientais.
Em parceria com mais de 60 organizações, a ONG Oceana Brasil lançou na última quarta-feira (16) a campanha: Pare o Tsunami de Lixo Plástico. A iniciativa busca criar uma ampla rede de apoio ao PL 2524.
“Com esse projeto de lei, governos e empresas brasileiras precisarão trabalhar juntos para acabar com os plásticos descartáveis, mantendo no sistema somente os recicláveis, reutilizáveis ou compostáveis”, explica a equipe da ONG.
Cooperativas relatam dificuldade em vender material e pontos de coleta foram desativados
Certificação coroa engajamento ambiental de alunos e professores da escola da zona leste
Prática afeta diretamente os catadores, cujas condições de trabalho se deterioram
Inserção permitirá que organizações do setor operem com menos burocracia