08 de Marco de 1980,00h00
Veja outros artigos relacionados a seguir
Nascido e criado na região do Jaraguá, extremo oeste da capita paulista, Saulo Ricci se inspirou na profissão da mãe, uma catadora, para criar a Coletando, startup que promove a reciclagem nas favelas do Brasil.
Fundada em 2008, antes mesmo da promulgação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), a empresa pioneira conta atualmente com 12 pontos de coleta distribuídos em comunidades de seis estados e já atende mais de cinco mil pessoas.
De acordo com Ricci, a expectativa para este ano é instalar mais 40 máquinas e chegar a outros quatro estados brasileiros.
Muito comum em países do primeiro mundo, o modelo da Coletando é simples. Você faz seu cadastro, leva o lixo reciclável aos pontos de coleta e é remunerado por isso.
Esses ecopontos funcionam como franquias e são financiados por grandes empresas, que são obrigadas pela PNRS a reciclar no mínimo 30% das embalagens que colocam no mercado.
Os pagamentos são feitos na conta digital vinculada à plataforma e o cidadão pode até mesmo sacar o dinheiro em bancos 24 horas.
Sim, é isso mesmo! A Coletando funciona como uma espécie de banco sustentável e oferece uma conta que pode ser movimentada sem o pagamento de taxas.
“Como temos uma parceria com a Ambev, conseguimos ter o melhor preço para o vidro, por exemplo. No mercado, varia de R$ 0,09 a R$ 0,12 o quilo, mas a cervejaria nos paga R$ 0,30. Já o metal, remuneramos em R$ 6 o quilo”, explicou Saulo ao portal Você S/A.
Clique aqui e visite o site da Coletando
Quase metade dos entrevistados afirma sempre separar os materiais para reciclagem
Encontre pontos de coleta de lâmpadas, pilhas, eletrônicos, medicamentos e pneus
Estudo capitaneado pela Sea Shepherd Brasil analisou mais sete mil quilômetros de costa
Pontos de Entrega Voluntária da entidade já estão instalados em 305 municípios do país