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Uma homenagem às mulheres da limpeza urbana de São Paulo

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As profissionais homenageadas na notícia. (esq - dir) Maria José, Princiane Nobre, Marinalva Bastista, Ramaiane de Almeida, Ananias Lima, Íris Medina, Maurília Borges e Cristiana de Carvalho. Foto: Amlurb

No último 8 de março, a Autoridade Municipal de Limpeza Urbana (AMLURB) celebrou o Dia Internacional da Mulher com uma homenagem às profissionais que atuam no serviço de coleta domiciliar seletiva, varrição das vias, operação de Ecoponto, entre outras importantes áreas do setor.

De acordo com o texto, o esforço feminino na prestação do serviço foi fundamental para que a Prefeitura de São Paulo coletasse impressionantes 20 mil toneladas de lixo todos os dias na capital, sendo 12 mil de resíduos do serviço de coleta domiciliar e oito mil na limpeza urbana.

Para representar esse time de guerreiras, foram selecionadas oito histórias inspiradoras de mulheres que fazem parte do time de zeladoria urbana da capital. Organizamos um resumo de cada um dos perfis. Os textos completos você confere no site da AMLURB.

Ananias dos Santos

A trajetória de Ananias dos Santos em São Paulo começou ainda muito jovem, com apenas 14 anos trocou a cidade de Barrocas, na Bahia, pela capital paulista. Antes de atuar na limpeza urbana da cidade, trabalhou como atendente em salão de cabeleireiro, cuidadora de crianças e com limpeza doméstica. Há sete anos atua como ajudante de serviços diversos na região da Subprefeitura de Vila Prudente.

Maurília Borges

Maurília Borges, 51 anos, nascida e criada no Maranhão, veio para São Paulo em busca de oportunidade de emprego ainda muito jovem, com 23 anos, e começou a trabalhar como varredora, em 1994. Em busca de melhorar cada vez mais sua vida, em meados de 2009, se formou em Técnica de Enfermagem e dois anos mais tarde foi remanejada para o serviço médico, onde atua até os dias de hoje, cuidando da saúde dos coletores de lixo, da Zona Noroeste da cidade. 

Íris Liberth

A venezuelana Íris Liberth, de 48 anos, atua como varredora na região da Subprefeitura de Itaquera, em São Paulo. Íris decidiu deixar sua cidade natal, em Taíra, na Venezuela, em busca de uma vida melhor. Em 2019, ela e o marido chegaram ao Brasil pelo estado de Roraima, onde viveram por cinco meses. Já em solo brasileiro, o casal enfrentou dificuldades financeiras e falta de moradia.

Ramaiane Santos de Almeida

Com 10 anos de experiência na limpeza pública de São Paulo, Ramaiane iniciou sua jornada como varredora, depois atuou como ajudante de serviços diversos no Ecoponto Cangaiba, na Zona Leste. Em busca de realizar um sonho, após finalizar o ensino médio, Ramaiane fez o curso de técnico em segurança do trabalho e de bombeiro civil. Seus esforços foram reconhecidos e ela foi promovida a Técnica de Segurança do Trabalho.

Princiane da Silva Jesus Nobre

Mãe ainda na adolescência, Princiane da Silva Jesus Nobre, de 28 anos, hoje trabalha como varredora na Zona Leste, nas regiões das Subprefeituras de Itaim Paulista e Guaianazes. Desde 18 anos, tentava uma vaga como varredora em uma das empresas prestadoras do serviço na capital paulista. Segundo ela, sempre admirou a profissão, mas quando externava sua vontade de trabalhar varrendo as ruas da cidade sofria preconceitos por parte de familiares e vizinhos.

Maria José dos Santos

Maria José atua como coletora no serviço de coleta domiciliar seletiva há oito anos, na região da Subprefeitura de Vila Mariana. Ela faz parte do time que recolheu o maior número de resíduos secos passíveis de reciclagem nos últimos dez anos. Em 2020 foram coletadas cerca de 94.4 mil toneladas de recicláveis – um aumento de 17,4%, comparado ao mesmo período do ano anterior. Aos 34 anos, Maria é mãe de dois filhos e também é casada com um coletor.

Cristiana Papaiani

“Eu trabalhava na Rua Tutóia, ali pertinho da Avenida 23 de Maio, no Paraíso, e via os garis passando. Ficava admirada e pensava: um dia, também vou estar aí, no meio da rua, fazendo parte disso”, conta com grande sorriso Cristiana Papaiani. Após 11 meses tentando uma vaga na limpeza urbana da cidade, Cristiana agora atua como ajudante de serviços na Zona Sul da cidade, onde realiza diariamente diversas tarefas de zeladoria, como manuseio do carrinho de pintura, reforço do grupo de coleta de resíduos, varrição de vias, entre outras atividades.

Marinalva Batista

Marinalva Batista, de 49 anos, é nascida em Canavieiras, Bahia. Criada em São Paulo desde pequena, há 10 anos trabalha em umas das empresas de coleta domiciliar. Em 2011, exercia a função de auxiliar de Recursos Humanos e, depois de promovida, passou a atuar como Assistente de RH. Mari, como gosta de ser chamada, possui algumas limitações físicas, mas isso nunca a impediu de ser uma grande profissional e muito admirada pelos colegas de equipe.

Texto produzido em 17/03/2021 


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