16 de Janeiro de 2019,00h00
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Colorido, das mais diversas formas e tamanhos, o canudinho plástico enfeita as mais variadas bebidas e as torna mais atraentes e divertidas para o consumo. Porém, a diversão termina quando esse apetrecho chega de forma errada até o mar e asfixia os animais marinhos.
Por semana, 57 milhões de canudinhos são usados no Canadá, assim como 2,6 milhões de copos descartáveis e 2 milhões de sacolas plásticas. Para diminuir esse consumo que ocasiona impactos ambientais, uma das principais cidades canadense, Vancouver, pretende proibir o uso de canudos plásticos e embalagens de isopor a partir de junho de 2019.
O projeto de lei, aprovado por unanimidade na Câmara em janeiro de 2019, prevê que restaurantes, bares, cafés e eventos sociais parem de usar esses itens. A multa para quem não cumprir a lei será de 250 dólares canadenses. “Somos uma cidade costeira e por causa do impacto significativo do plástico no meio ambiente, achamos importante agir rápido”, afirmou Albert Shamess, diretor municipal de resíduos ao jornal The Globe and Mail.
De acordo com o plano municipal de resíduos, Vancouver quer eliminar totalmente o uso de embalagens plásticas e de isopor até 2040. Atualmente, de forma independente, muitos restaurantes da cidade já têm evitado o uso desses materiais. Eles só oferecem os objetos se o cliente pedir.
Mesmo sabendo dos benefícios ambientais, os comerciantes de chás gelatinosos, bebida asiática que virou febre pelo mundo e necessita do canudo para sugar as bolinhas de gelatina de tapioca, estão receosos com o prejuízo financeiro caso a ação proibitiva entre em vigor. Os políticos locais que elaboraram o projeto de lei disseram à imprensa que a cidade levou isso em consideração ao escreverem as normas.
Pessoas que precisam do canudo para se alimentar, como os idosos e os deficientes físicos, também mostraram preocupação com as novas medidas. Os parlamentares, no entanto, informaram que os representantes do Comitê para pessoas com deficiência irão amparar e criar soluções para todos aqueles que necessitam dos canudinhos.
Fonte: The Globe and Mail
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