11 de Dezembro de 2020,00h04
Veja outros artigos relacionados a seguir
Venezuelanos que ultrapassaram a fronteira e estão residindo na região amazônica se uniram a um grupo de brasileiros por uma causa nobre: limpar as águas do maior rio do mundo, o Amazonas.
Como forma de gratidão pelo país que os acolheu e hoje chamam de lar, a comunidade participou da iniciativa “Igarapés Limpos”, que realiza mutirões de limpeza nas margens dos rios da bacia amazônica. A atividade foi organizada por promotores comunitários da Agência da ONU para refugiados (ACNUR).
O calor de mais de 30 graus não atrapalhou o grupo de voluntários que, com luvas, máscara e sacos de lixo, retiraram uma tonelada de resíduos. Eles coletaram plástico, papel, borracha, metal e até equipamentos eletrônicos do Parque do Mindu, área de conservação ambiental da Amazônia.
Cristina, venezuelana de 40 anos, uma das participantes, disse que cuidar do meio ambiente é como cuidar de você mesmo. “Sinto que estou mudando alguma coisa, fazendo parte de algo que gera transformação. O que mais gostei é poder fazer algo produtivo pela comunidade e meio ambiente que nos rodeia”.
A ONU incentiva e desenvolve atividades como essa em parcerias com organizações para que se promova o empoderamento e autonomia dos venezuelanos, além de facilitar a convivência entre imigrantes e brasileiros.
“É muito importante incentivar ações que promovam a integração dos refugiados com a comunidade local e a preservação ambiental. Os resultados são muito mais significativos quando as pessoas se unem”, disse Raquel Callelato, oficial de proteção da ONU.
Fonte: ONU Brasil
Texto produzido em 16/01/2020
Ferramenta evidencia perfil socioeconômico das cidades como fator decisivo na avaliação
Iniciativa reflete compromisso com sustentabilidade e serve de exemplo para outras cidades
Mundo gera cerca de 2 bilhões de toneladas de resíduos sólidos urbanos por ano
Organizamos um passo a passo para ajudar a população da capital paulista