11 de Dezembro de 2019,12h45
Veja outros artigos relacionados a seguir
O Monte Everest, montanha de maior altitude do planeta cujo pico está a 8.848 metros acima do nível do mar, também não está livre dos impactos gerados pelo homem. Cada vez mais aventureiros têm se submetido à difícil tarefa de escalar a montanha e isso tem ampliado a quantidade de sujeira deixada no espaço. Agora, uma equipe de limpeza especializada vem se esforçando para reverter essa situação.
Organizado pela Associação de Montanhismo e o setor de turismo do Nepal, no Himalaia, um grupo formado por 14 voluntários habilitados seguiu com a missão de coletar 10 toneladas de lixo até 29 de maio, data em que se comemora o 66º aniversário da primeira subida ao pico. “Estou espantada por ver tantas pessoas comuns, organizações não governamentais e militares fazendo esse trabalho”, declarou Ang Tshering, ex-presidente da Associação ao jornal português Expresso. Em apenas duas semanas, os participantes coletaram três toneladas de materiais.
Entre os objetos recolhidos estão: latas vazias, garrafas, plásticos e apetrechos de escalação, do acampamento-base e dos arredores, onde os alpinistas se preparam para subir. Um helicóptero militar foi usado para ajudar nas remoções.
No entanto, um dos grandes problemas que tem sido encontrado pelos voluntários são os dejetos humanos deixados no local, tratando-se de grande parte dos resíduos encontrados por lá. Segundo o site Green Me, estima-se que cada alpinista produza ao longo de dois meses, período de duração do trajeto, cerca de 27 quilos de excrementos. Por acabarem congelando, esses itens não se decompõem no solo. Portanto, alternativas para converter esses detritos em fertilizantes ou gás metano têm sido estudadas.
Mas a poluição não é um dilema novo para as autoridades e comunidades locais. Desde 2011, ações regulares vêm sendo desenvolvidas para retirar elementos do Everest. Em 2014, o governo passou a oferecer recompensas a quem voltar a base com pelo menos 8kg de artigos. De acordo com o jornal Folha, oito integrantes da iniciativa estão atualmente limpando o camping 2, a 6.400 metros de altura, e grupos de três pessoas devem subir à unidade 4, a 7.950 metros, onde ficarão por 15 dias.
Fontes: Folha de São Paulo,Green Me, Uol
Texto produzido em 09/10/2019
Quase metade dos entrevistados afirma sempre separar os materiais para reciclagem
Encontre pontos de coleta de lâmpadas, pilhas, eletrônicos, medicamentos e pneus
Estudo capitaneado pela Sea Shepherd Brasil analisou mais sete mil quilômetros de costa
Pontos de Entrega Voluntária da entidade já estão instalados em 305 municípios do país