14 de Outubro de 2022,16h00
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Desde 2018, no dia 14 de outubro, governos, entidades e organizações do mundo todo promovem ações sobre a importância do descarte correto do lixo eletrônico, internacionalmente conhecido como E-Waste.
Para vocês terem uma ideia do tamanho da tsunami que se aproxima, a ONU e a OIT alertaram que as atuais 50 milhões de toneladas de eletrolixo geradas a cada ano mais que dobrarão até 2050, tornando-se o fluxo de resíduos que mais cresce no mundo.
Já em outra pesquisa, a ONU monitorou o destino do lixo eletrônico em parte da América Latina e concluiu que 97% dos resíduos não são descartados de maneira correta.
De acordo a Global Recycling Foundation, apenas dez milhões de toneladas de lixo eletrônico são recicladas anualmente. O número representa aproximadamente 20% de tudo o que é descartado.
Esse desperdício gera uma perda avaliada em mais de US$ 55 bilhões em metais não recuperados e um impacto ambiental violento.
Lixo Eletrônico no Brasil
Segundo um recente estudo da V.Trends, três em cada cinco brasileiros têm este tipo de resíduo parado em casa.
Divulgada no começo deste ano, uma pesquisa da Green Eletron, gestora sem fins lucrativos de logística reversa de eletroeletrônicos e pilhas, mostrou que 33% dos brasileiros acreditam que o lixo eletrônico seja algo digital, como e-mails, spam, fotos ou arquivos.
Para outros 42% dos brasileiros, o lixo eletrônico são aparelhos eletrônicos e eletrodomésticos quebrados e 3% acreditam que são todos os aparelhos que já foram descartados, inclusive aqueles que acabam sendo destinados de forma incorreta em aterros ou na natureza.
O que é lixo eletrônico
Em resumo, se vai na tomada ou usa pilha, é lixo eletrônico. Ou seja, é todo objeto que possui um circuito elétrico dentro, seja esse circuito composto por uma fiação que vai ligar um motor ou, em casos mais complexos, aquele que possui placa eletrônica para tomada de decisão.
Entram na categoria de lixo eletrônico: geladeiras e freezers, micro-ondas e cafeteiras, torradeiras e ventiladores, computadores e celulares, controles remotos e cabos, entre outros exemplos. Importante lembrar que CDs e DVDs, por sua composição, também entram na categoria de eletrolixo.
Como descartar lixo eletrônico em São Paulo
Além do projeto da Green Eletron, da Coopermiti e dos pontos de descarte oferecidos pela Prefeitura, a cidade de São Paulo abriga outras iniciativas que coletam e reciclam eletroeletrônicos.
Inclusive, é possível agendar a coleta gratuita desses itens na sua casa. O serviço é oferecido por uma empresa particular.
Os pontos de coleta de eletrônicos na cidade de São Paulo você encontra no site do Recicla Sampa
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Encontre pontos de coleta de lâmpadas, pilhas, eletrônicos, medicamentos e pneus
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