02 de Setembro de 2022,16h00
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Como diz o pessoal do Menos Um Lixo: pequenos resíduos, grandes problemas! Esse é o caso dos populares balões e bexigas de festa, que apesar de serem recicláveis, não tem reciclabilidade.
Ou seja, esses resíduos não interessam para o mercado da reciclagem, são considerados rejeitos e acabam sempre nos aterros sanitários, isso quando não são descartados nas praias e florestas.
Mas olha só, é importante destacar que as bexigas geralmente são produzidas em látex ou nylon.
Por ser biodegradável, o látex é um pouco menos agressivo para o meio ambiente, mas demora de seis meses a quatro anos para se decompor e isso é tempo suficiente para causar um belo estrago.
Quando esses materiais chegam aos oceanos, por exemplo, eles são confundidos com alimentos, principalmente pelas tartarugas, e é comum encontrar espécimes que tenham morrido de inanição em função da ingestão de balões de festa.
Em resumo, as bexigas são itens descartáveis e incluem a lista de objetos de uso único que devemos banir do nosso cotidiano com urgência.
Já existem opções sustentáveis muito bacanas para você substituir pelas tradicionais e manter a decoração das festas impecável, até mais bonita!
Repense seus hábitos de consumo! Recuse itens de uso único!
Reciclável X Reciclabilidade
Existem resíduos sólidos que são recicláveis, mas não têm reciclabilidade.
Ou seja, são caros demais para reciclar, difíceis de coletar ou ainda não há tecnologia ou iniciativas para o seu reaproveitamento em larga escala.
Bons exemplos são os cotonetes, as esponjas de lavar louça e o papel filme.
Até mesmo alguns plásticos de uso único, como aqueles das colheres e mexedores de bebidas, são na teoria recicláveis, mas não tem reciclabilidade.
Importante destacar que muitas vezes a reciclagem não só fica mais cara do que a produção com matérias primas virgens, como impacta o meio ambiente na mesma proporção, ou até mais.
Em resumo, os materiais que não têm reciclabilidade são aqueles que ainda não interessam para as empresas do setor e na melhor das hipóteses acabam nos aterros sanitários.
Isso quando não acabam no meio ambiente e demoram séculos para se decompor, caso dos plásticos de uso único citados acima.
Portanto, o ideal é sempre pesquisar sobre o que é reciclável na prática, não apenas na teoria.
É importante também cobrar os nossos fabricantes preferidos para que eles respeitem a Política Nacional dos Resíduos Sólidos e se responsabilizem pelos produtos e embalagens que colocam no mercado.
Além, claro, de dar preferência para empresas responsáveis ambientalmente, que procuram soluções sustentáveis para minimizar o impacto das suas atividades no planeta.
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