10 de Maio de 2019,12h00
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Alguns empreendedores de grandes cidades têm enxergado na sustentabilidade uma oportunidade de novos negócios. É o caso dos “bikeboys”, profissionais que fazem entregas com bicicleta.
Já há empresas trocando os tradicionais motoboys por esses “entregadores com pedais”. O preço de uma entrega é semelhante à de um motoboy, mas com algumas vantagens, como a garantia de não poluir o meio ambiente, com a redução da emissão de CO2 (gás carbônico) de carro e motos, e maior facilidade em estacionar o veículo.
Quanto à velocidade e agilidade, questionamento feito por alguns clientes a essas agências de bike, os ciclistas garantem que conseguem ser tão ou mais eficientes que os tradicionais motoboys em caminhos mais curtos e planos. Sem falar que a empresa que contrata os serviços dos “bikeboys” acaba se comprometendo com a preservação do meio ambiente e a menor geração de poluentes.
“Às vezes, começamos com quatro bikes e uma scooter (elétrica). Depois de uns meses, tiramos a scooter, e o cliente nem sente falta”, diz Leonardo Lorentz, sócio da agência Carbono Zero Courier.
A empresa, que estreou em 2010 com apenas dois ciclistas e trabalhando no centro paulistano, cresceu e investiu na infraestrutura. Hoje está com 204 profissionais e mais de 70 mil entregas por mês na Grande São Paulo e na Baixada Santista.
Conta com bicicletas elétricas e outras com compartimentos que transportam até 95 quilos de carga. Também possuem scooters e furgões elétricos. Em 2018, o faturamento da empresa deve chegar a R$ 3 milhões. Quanto à base de entregadores, 40% são funcionários fixos e os outros 60% dos ciclistas prestam serviço em suas próprias bikes.
“A empresa sou eu”. A É Pra Jah foi fundada há três meses pelo economista André Beck. Ele se relaciona com os clientes, faz a gestão da empresa e pedala. Atualmente, ele entrega frutas pela manhã, comida na hora do almoço e outros serviços avulsos. Sua ambição é crescer aos poucos, ao mesmo tempo em que pretende manter a eficiência. “É um negócio que tem muito potencial, mas sei que não vou virar nenhum Bill Gates fazendo entregas de bicicletas”.
É um nicho que surge no mercado e chama a atenção de novos empreendedores, mas é preciso colocar os riscos na ponta do lápis e planejar. “Tem que conhecer os concorrentes, o que fazem, quais as forças e fraquezas e do que os clientes precisam”, orienta o empreendedor.
Fonte: Folha de S.Paulo
Notícia produzida em 12/11/2018
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