01 de Abril de 2021,18h00
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Maior petroquímica das Américas e líder mundial na produção de biopolímeros, a Braskem é a primeira empresa brasileira a receber o selo do ISCC Plus, uma certificação internacional de sustentabilidade e carbono para a utilização de uma matéria-prima alternativa no processo químico que quebra as moléculas das resinas termoplásticas a partir do calor e as transformam novamente em resina reutilizável.
Esta nova certificação está baseada no conceito do balanço de massa e garante que o material reciclado, o produto final, tenha a mesma qualidade do produto que entra como matéria-prima no início do processo. O projeto acontece através de um acordo de cooperação entre a Fábrica Carioca de Catalisadores, o SENAI e a UFRJ.
Esse tipo de reciclagem química dos plásticos é fundamental para processar diferentes tipos de embalagens que acabam descartados pelos métodos de reciclagem mecânica. Bons exemplos são os plástico filme, os laminados e as embalagens multicamadas, além daquelas mais complexas e finas que acabam de lado nas centrais mecanizadas e nas cooperativas e vão parar nos aterros sanitários.
“O material que sai da reciclagem mecânica pode ter impedimento de aplicação por causa das leis sanitárias, pela segurança alimentar. A resultante de reciclagem química não tem esse problema. Ela vira um líquido, através da pirólise, e o produto que sai pode ser idêntico ao original e sem contaminação. É a reciclagem infinita", disse Luiz Alberto Falcon, responsável pela plataforma de Reciclagem Química da Braskem, em reportagem assinada por Mara Gama no portal ECOA.
Ainda segundo Falcon, diferentes indústrias apresentaram interesse comercial nas possibilidades dessas resinas feitas com reciclados e o destaque principal é a indústria de alimentos, com suas metas de sustentabilidade a serem cumpridas.
"O problema do vazamento do plástico na natureza é grave e temos de lidar com ele. Mas acreditamos que há inúmeras aplicações em que o plástico é a melhor solução como embalagem final, principalmente quando se analisa o ciclo de vida e a pegada de carbono", explicou Luiz Alberto ao ECOA.
Texto produzido em 01/04/2021
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