10 de Janeiro de 2020,12h00
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Frustrada com a quantidade de produtos embalados com materiais não recicláveis e, principalmente em plásticos, a chilena Margarita Talep decidiu tomar uma iniciativa: desenvolver um plástico sustentável e biodegradável feito de algas marinhas.
Pensado para substituir as embalagens de alimentos, a invenção é composta por matérias-primas naturais. O ágar, uma substância gelatinosa oriunda das algas marinhas vermelhas, é o principal ingrediente utilizado no processo, acompanhado de polímeros (extraídos de seringueiras, celulose, entre outras fontes naturais), plastificantes e um aditivo. Esses componentes podem variar de acordo com a consistência do produto final. Após ser aquecido a 30 graus, a substância é resfriada e moldada conforme a embalagem desejada.
Os corantes utilizados para colorir o bioplástico são extraídos de vegetais como beterraba, cenoura, mirtilo e repolho roxo. Para vedação, o melhor processo é a selagem com calor. As embalagens são totalmente biodegradáveis e, dependendo da espessura do objeto, levam cerca de 2 a 3 meses para desaparecer na natureza.
Entre os produtos confeccionados estão: cartões, canudos, porta canetas e embalagens para armazenamento de alimentos, como amendoins, macarrão e bolachas. O sucesso da invenção rendeu a criação da marca Desintegra Me, que possui uma página no Instagram para divulgação das novas embalagens.
Fontes: Ciclo Vivo, Casa Vogue
Texto produzido em 13/06/2019
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