09 de Dezembro de 2019,15h45
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Para a maioria das crianças que estão na escola esperar pelo final de semana é motivo de empolgação. Porém, para alguns estudantes do colégio Woodland Elementary, na cidade de Elkhart, no estado da Indiana, nos Estados Unidos, nem sempre aguardar pelo sábado e domingo é um momento animador.
“Muito deles não tem o que comer em casa durante o final de semana e só se alimentam das merendas escolares nos dias úteis”, explicou Natalie Bickel, supervisora da instituição de ensino, ao Washington Post, principal jornal dos Estados Unidos.
Dentre essas crianças que passam por essa triste realidade estão os dois filhos da dona de casa Angel Null. Desde que o marido ficou desempregado, ela confessa que há dias que as únicas refeições têm sido manteiga de amendoim e geleia.
Porém, o final de semana de 2 e 3 de abril foram diferentes para a família Null. As crianças de 8 e 6 anos voltaram para casa com mochilas cheias de refeições congeladas. Eles poderiam escolher entre torradas francesas e panquecas de macadâmia para o café da manhã ou almoçar batatas ou cachorro-quente no almoço.
Graças à comoção dos funcionários da escola, os filhos de Null e mais 20 alunos carentes, puderam voltar para casa com as mochilas repletas das mais variadas refeições. O colégio, em parceria com a ONG Cultivate, rede de voluntários que atua justamente contra os desperdícios de alimentos, guardou parte da comida congelada utilizada no refeitório da instituição de ensino para esses estudantes.
“Agora há muito mais tranquilidade em casa”, desabafa Angel Null.
A supervisora conta que a parceria com a ONG foi fundamental. A entidade leva as comidas congeladas da escola para sua sede, onde uma equipe seleciona os alimentos e acrescentam outros doados por diferentes locais. As refeições são embaladas em marmitas de plástico reciclável e congeladas no freezer para manter a qualidade. Depois são colocadas em mochilas térmicas que são distribuídas pelos funcionários do colégio aos estudantes que fazem parte do programa.
A supervisora da escola, Natalie Bickel, contou que os cozinheiros do refeitório do colégio ficaram emocionados com a iniciativa. “Os próprios funcionários já sabiam quem eram as crianças necessitadas e jogar fora [comida extra] era muito difícil para eles”, comentou.
De acordo com o censo demográfico dos Estados Unidos, 13% das crianças entre 5 e 17 anos vivem em situação de pobreza e, segundo Bickel, muitos estudantes dependem de refeições escolares gratuitas. Fora da escola, suas opções alimentares podem ser limitadas ou de baixo valor nutricional.
Não é a primeira vez que a ONG Cultivate faz parceria com uma escola. A poucos quilômetros da Woodland Elementary, outro colégio do estado da Indiana doa comida congelada para as crianças levaram no final de semana. É a instituição Madison Steam, que oferece refeições para aproximadamente 100 estudantes.
“Resgatamos alimentos que foram produzidos, mas nunca foram servidos. Então, combinamos com outros alimentos e entregamos refeições de muita qualidade”, comentou Kim Conklin, idealizador da ONG Cultivate, à rede Fox News.
Fonte: Fox News e Washigton Post
Texto produzido em 30/09/2019
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