25 de Abril de 2019,11h30
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Muita gente não sabe, mas a produção de plástico polui o meio ambiente. Para fabricá-lo, há uma alta emissão de gases poluentes das indústrias. Esses gases contribuem para o efeito estufa, principal causador do aquecimento anormal do planeta.
O aquecimento global só não fica mais radical porque existem ecossistemas no mundo que equilibram sua temperatura. Porém, esses biomas estão sendo ameaçados pelo desmatamento irrefreável, o que prejudica o equilíbrio da sobrevivência humana.
Quando falamos de bioma, a Amazônia é a primeira a ser lembrada. Em contrapartida, ela não daria conta de manter a balança planetária em ordem sozinha. Existem outros ecossistemas muito importantes que ajudam na harmonia do sistema ambiental planetário. São eles:
É a savana de maior biodiversidade do mundo e abriga 5% das plantas e animais da Terra: onças-pintadas, tamanduás gigantes, lobos-guará e tatus vivem nesse ecossistema. Ele também oferece serviços essenciais para a humanidade, como armazenar as imensas quantidades de carbono originadas do gás carbônico atmosférico.
Nas últimas décadas, a expansão da produção da carne bovina e da soja impulsionaram o rápido desmatamento em toda a região. Essas atividades liberam cerca de 250 milhões de toneladas de gases de efeito estufa por ano, o equivalente a 28 bilhões de galões de gasolina.
A ponta de esperança para amenizar essa questão é que o WWF, uma ONG internacional comprometida com a conservação da natureza, fez parceria com algumas das maiores empresas de alimentos do mundo, bem como agricultores locais, para deter o desmatamento no Cerrado e promover a produção sustentável de soja.
Elefantes, girafas, rinocerontes, zebras e outros animais silvestres vivem pelos bosques de Miombo que cobrem grande parte da África. O nome miombo vem das grandes árvores que habitam o local. O ecossistema tem duas vezes o tamanho do Alasca e é composto de campos tropicais, savanas e matagais. O lugar ainda está intacto e pouco povoado, porém já cresce na África o desenvolvimento da agricultura, da pecuária e da produção de carvão que ameaça a existência do bioma.
Com as árvores que são cortadas e queimadas fica mais difícil conter o efeito estufa. Para socorrer essa região, Ongs ambientais já estão trabalhando na conservação dessas florestas, que são essenciais para as comunidades locais e também mundiais.
Atravessando a fronteira da China com a Rússia, o Amur-Heilong é uma das florestas mais biologicamente diversificadas do planeta. Ela é do tamanho do Texas, nos Estados Unidos, e abriga uma das espécies mais ameaçadas do mundo, o leopardo. O local também corre perigo devido ao desmatamento e à extração de madeira.
A região se estende do planalto tibetano até as costas do Vietnã. Esse ecossistema apresenta uma diversa vida selvagem rara, florestas de mangue e é o maior habitat de tigres do mundo. Porém, nos últimos 50 anos, o Grande Mekong perdeu mais de um terço de suas florestas por causa da expansão agrícola e do rápido desenvolvimento econômico. Se isso continuar, milhões de acres de terra serão desmatadas até 2030. A construção de usinas hidrelétricas também tem ameaçado a biodiversidade das águas fluviais e prejudicado as comunidades locais que dependem dos rios para sobreviver.
Depois da Amazônia e do Congo, as florestas da Nova Guiné são as terceiras maiores do mundo. Ela conta com espécies raras que só são encontradas no local, incluindo cangurus, pombos gigantes e as várias espécies de orquídeas que não têm em nenhum outro lugar do mundo. Embora grande parte das florestas da Nova Guiné ainda esteja preservada, a produção do cacau, café e óleo de palma tem ameaçado devastar 17 milhões de acres da floresta até 2030.
Para evitar práticas agrícolas insustentáveis, as empresas são obrigadas a obter certificações ambientais que garantem a preservação das florestas.
A maior parte da Austrália é deserta, porém existem florestas tropicais e temperadas ao longo da costa leste do país que abrigam uma grande biodiversidade de milhares de espécies de plantas e mais de 150 espécies de mamíferos, anfíbios, répteis e pássaros que não são encontrados em nenhum outro lugar do mundo.
As florestas do continente estão sendo desmatadas pela pecuária e pela agricultura. Com o desmatamento, pesticidas podem escoar rapidamente para a Grande Barreira de Corais dos mares australianos, desequilibrando o ecossistema marinho. Isso acarreta no aumento da temperatura oceânica e no branqueamento dos corais.
Aproximadamente há 200 anos, 60 milhões de búfalos corriam livremente pelas planícies dos Estados Unidos. Depois do rápido crescimento econômico, os animais foram reduzidos para 30 mil. A vegetação perdeu mais habitats naturais do que a floresta amazônica. Para manter a região que resta, Ongs americanas incentivam fazendeiros ao manejo sustentável da terra para restauração de espécies nativas.
Fonte: WWF
Texto produzido em 13/10/2018
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