01 de Junho de 2022,18h00
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Em um relatório divulgado na semana passada pela equipe do White & Case, escritório de advocacia centenário e especializado em ESG, a demanda mundial pela reciclagem de metais cresceu com a pandemia e a guerra da Ucrânia.
De acordo com o documento, os preços cada vez mais altos das commodities acabaram impulsionando a busca pelo que ficou conhecido como “metal verde” ao tornarem os processos de reciclagem da sucata mais vantajosos economicamente.
O relatório ainda destaca que a fundição para reciclagem requer menos energia do que o processo de refino de minerais brutos, o que significa emissões mais baixas de gases do efeito estufa em um momento em que empresas e governos buscam caminhos para cumprirem as metas do Acordo de Paris.
Estimativas indicam que as indústrias de alumínio e aço contribuem juntas com até 7% de todas as emissões globais de CO2 na atmosfera.
Historicamente, a reciclagem de metais como cobre, aço e alumínio cresce gradativamente, principalmente por serem facilmente coletados e por terem bom valor de venda, além, claro, de cada vez mais empresas buscarem processos mais sustentáveis de fabricação.
Por todos esses motivos, espera-se que a demanda global por sucata permaneça em crescimento nos próximos anos, com aumento da procura por metais em vários setores, como automotivo e construção, e com as exigências dos projetos de integridade (ESG) que indicam e criam metas para o uso de materiais reciclados.
“Por exemplo, a indústria europeia em seu Plano de Ação Circular de Alumínio estabeleceu uma meta para satisfazer 50% da demanda da UE por alumínio usando materiais reciclados até 2030. O nível atual é de 36%”, revela o relatório.
Texto produzido em 1/6/2022
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