11 de Marco de 2022,18h00
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Designers norte-americanas e militantes ambientais, Charlotte Böhning e Mary Lempres anunciaram nesta semana a criação de uma versão sustentável do poliestireno expandido (EPS), popularmente conhecido pelos brasileiros como isopor.
Batizado de chitofoam, o material biodegradável e compostável resiste bem à água e pode ser moldado em formatos que vão desde a fabricação de copos até as embalagens de eletromésticos e outros produtos.
Mas o mais interessante é que uma das matérias primas fundamentais na sua fabricação é feita a partir do esqueleto da larva-da-farinha, um besouro do gênero Tenebrio.
Mas como assim, você deve estar se perguntando?
Há alguns anos, pesquisadores da Universidade de Stanford descobriram que essas larvas podem biodegradar o isopor.
Os dados indicam que 100 larvas da farinha conseguem “comer” 40 miligramas de isopor por dia, sem nenhum impacto ambiental ou para a saúde dos animais.
Desde então, a descoberta vem sendo útil em diferentes projetos de pesquisa que buscam minimizar o impacto ambiental da fabricação desenfreada deste tipo de material.
“Agora, estamos no processo de criar e projetar embalagens de fato eficientes, que consigam armazenar e proteger os líquidos, alimentos e produtos tão bem quanto o isopor comum”, conta Lempres.
Importante destacar que o isopor compostável das meninas é um dos finalistas do Lexus Design Awards 2022, conceituada premiação mundial de design e inovação.
Texto produzido em 11/3/2022
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