29 de Setembro de 2023,15h00
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Uma pesquisa capitaneada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) indica que sete em cada dez empresas brasileiras do setor já adotam práticas de Economia Circular.
De acordo com os números divulgados, a gestão correta dos resíduos, citada por 65% das organizações, é o carro chefe das iniciativas.
Em seguida vêm a produção ambientalmente responsável (39,2%), a logística reversa (37,6%), a ecoeficiência (31,0%) e, por último, a avaliação do ciclo de vida dos produtos (30,1%).
Ainda segundo a pesquisa, 80% das empresas promovem ações com foco na sustentabilidade e avaliam fornecedores que se preocupam com a questão ambiental.
E se os produtos de hoje se tornassem os recursos de amanhã?
Essa é a pergunta que a economia circular procura responder. Imagine a lâmpada que oferece luz na sua casa: ela passa por um processo de produção, depois de consumo e, por fim, é descartada em um aterro sanitário, seguindo a lógica da economia linear.
A proposta desse novo modelo econômico é que essa lâmpada retorne ao seu produtor e que seja reaproveitada de alguma maneira, evitando assim a geração de resíduos e o impacto ambiental.
Em resumo, o objetivo da economia circular é gerar uma gestão mais eficiente dos recursos naturais, ou seja, manter produtos, componentes e materiais em seu mais alto nível de utilidade e valor, dentro de um escopo econômico de desenvolvimento sustentável.
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