Recicla Sampa - Embalagens plásticas mais vendidas demoram até 500 anos para se decompor
Recicla Sampa
sp156

Para esclarecer dúvidas sobre os serviços de coleta domiciliar de resíduos sólidos, limpeza urbana e varrição pública entre em contato com o 156 ou clique aqui.

Embalagens plásticas mais vendidas demoram até 500 anos para se decompor

Veja outros artigos relacionados a seguir

Foto1
Copinhos de festa levam de 200 a 400 anos para se decompor e têm baixo valor de mercado. Foto: @role_sp

O plástico, um dos materiais mais usados no mundo, leva centenas de anos para se decompor, isso todo mundo já sabe.

Mas o que muita gente ainda não sabe é que boa parte das embalagens plásticas mais vendidas no Brasil não tem ou tem baixíssima reciclabilidade.

Isso quer dizer que apesar de recicláveis em teoria, eles não recicladas na prática e acabam sempre em lixões clandestinos, em aterros sanitários e no meio ambiente.

Reciclagem de plásticos no Brasil

O caso das embalagens de BOPP (Polipropileno Biorientado), o mais emblemático, expõe um dos maiores gargalos da gestão de resíduos no país.

Mesmo com o uso intensivo pela indústria alimentícia, o material não interessa para as cooperativas de reciclagem no Brasil, com exceção de um projeto piloto que existe na capital paulista.

A combinação de diferentes plásticos, pigmentos e camadas metalizadas dificulta a separação e inviabiliza o reaproveitamento econômico.

Para se ter uma ideia, as estimativas são de 500 anos para a decomposição completa no meio ambiente.

Outro caso muito representativo são os talheres plásticos descartáveis, ainda comuns em eventos e estabelecimentos.

Eles levam de 200 a 400 anos para desaparecer, mas possuem pouco valor de mercado e raramente são reaproveitados.

E não podemos deixar de citar também as garrafas PET.

É verdade que a cadeia nacional vem se estruturando nos últimos anos, mas a reciclabilidade do material ainda é insuficiente para o tamanho do impacto ambiental da embalagem, que está entre as mais encontradas nos ecossistemas terrestres e aquáticos.

Em resumo, a falta de padronização, o excesso de misturas químicas e a baixa valorização de determinados plásticos reforçam a necessidade de políticas públicas mais rigorosas e de uma mudança no padrão de consumo.

Sem ações efetivas, o plástico continuará deixando sua marca secular no planeta.

Leia mais

Projeto propõe padronização para embalagens recicláveis no Brasil


Últimas

Notícias

Microplásticos estão em 70% das praias brasileiras, revela estudo

Maior pesquisa do tipo já feita no país alerta para políticas públicas urgentes

29/10/2025
Notícias

Governo publica decreto para ampliar reciclagem de plástico no Brasil

Nova política busca fortalecer logística reversa e valorizar catadores em todo o país

27/10/2025
Notícias

Prefeitura de SP inaugura Ecoponto para descarte de tecidos no Brás

Espaço pode receber 300 toneladas de resíduos por mês e funciona 24 horas

24/10/2025
Notícias

Colégio Mendel realiza Semana Lixo Zero com ações sustentáveis

Objetivo é incentivar comunidade escolar a adotar práticas mais sustentáveis

22/10/2025