03 de Fevereiro de 2020,12h00
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Os canudos de plástico representam grande parte do lixo que produzimos. Segundo publicação do jornal Correio Brasiliense, estima-se que somente os americanos usem e descartem 500 milhões de unidades do material por dia. Devido aos fortes impactos ambientais que esses resíduos geram em nosso ecossistema, como a morte de animais marinhos, diversas regiões já estão banindo o seu fornecimento em estabelecimentos públicos. Em contrapartida, variadas iniciativas estão surgindo e propondo a troca da matéria-prima desse utensilio por materiais biodegradáveis, como é o caso da á»Âng Hút Cá»Â, que tem se destacado por produzir canudinhos feitos de capim.
Liderada pelo jovem empresário vietnamita Tran Minh Tien, a organização faz uso de uma espécie de grama selvagem típica no Vietnã. Semelhantes aos fabricados com bambu, os canudos podem ser comercializados ainda verdes ou já secos. A principal diferença das duas versões é a durabilidade: frescos podem durar até duas semanas na geladeira, e apenas uma se deixado em temperatura ambiente. Já em sua versão seca, podem chegar a seis meses de conservação, sem a necessidade de qualquer tipo de refrigeração.
O processo de fabricação dos objetos ecológicos começa com a colheita às margens do Delta do Rio Mecom, local onde a planta é abundante. Depois, são lavados e cortados em tubos do tamanho de um canudo tradicional. Uma limpeza é realizada na parte interna do produto para, em seguida, serem higienizados uma última vez e estarem prontos para a comercialização. Totalmente biodegradáveis, naturais e livre de químicos, após o uso o cliente pode ingeri-los ou destiná-los à compostagem.
A mercadoria é vendida em lotes de 100 unidades que são ecologicamente corretos também no momento de serem embrulhados: as embalagens são feitas de folhas de bananeira. Além do grande auxílio ambiental, a instituição causa um belo impacto social por gerar renda a centenas de mulheres artesãs que vivem na região. Infelizmente, o canudinho eco-friendly só é vendido em seu país de origem, mas já está ganhando o mundo por meio das redes sociais. Um vídeo explicando seu procedimento de confecção está viralizando no Facebook, e já contabiliza 2 milhões de visualizações e 35 mil compartilhamentos.
Fontes: Hypeness, Pequenas Empresas Grandes Negócios, Razões Para Acreditar
Texto produzido em 12/11/2019
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